Após uma passagem de pouco mais de setenta dias como secretária da Cultura, de longe, o pior papel que exerceu em uma virtuosa carreira como atriz, Regina Duarte foi exonerada na semana passada. Ela está alegre e mais leve, de volta ao seu apartamento dos Jardins, em São Paulo. Regina não se arrepende de ter topado o desafio, pois genuinamente queria “ajudar o Brasil”, mas não encontrou apoio nem teve força para fazer mudanças. Seus familiares, quase todos contrários à ida da mãe ao governo federal, estão aliviados e livres para tecer críticas sem causar desgaste político. Exemplo disso é a filha Gabriela Duarte, que tem cobrado do Ministério da Saúde transparência na divulgação do número de óbitos de Covid-19.
ASSINE VEJA
Clique e AssinePublicado em VEJA de 17 de junho de 2020, edição nº 2691