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Médico explica tecnologia que fez Fernando Fernandes voltar a andar

Especialista em reabilitação robótica, Thiago Pires conversou com a coluna GENTE sobre técnica implementada

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 Maio 2025, 09h00

Depois de 14 anos, Fernando Fernandes, 44 anos, voltou a andar por meio de uma tecnologia inovadora. “Pude sentir meus pés tocarem o chão, apesar de não ter a sensibilidade, isso me sacudiu por dentro”, disse. Responsável pelo experimento, o médico Thiago Pires, especializado em reabilitação robótica, explicou para a coluna GENTE como funciona essa ciência que deixou Fernandes ansioso pela “busca dos ‘próximos passos’”.

Segundo o especialista, a tecnologia utilizada é chamada de exoesqueleto robótico, considerada a melhor do mundo para o processo de reabilitação do paciente que tem algum tipo de lesão, cujo acometimento é a dificuldade ou perda da “marcha humana”. Pires detalha como funciona a técnica: “Com essa tecnologia, a gente define qual a quantidade de descarga de peso que vai acontecer sobre a esteira. Digamos que o paciente tem 80 quilos. A gente define que ele vai tocar o solo somente com 30 quilos e faz a suspensão parcial do peso de 50 quilos. Assim ele chega ao solo com o peso aproximado”. 

Além da experiência de tocar o chão, o procedimento permite trabalhar outros aspectos da reabilitação. Durante o treino, são exibidos gráficos que mostram como está o funcionamento dos grupos musculares de membros inferiores. “Isso permite trabalhar dois focos no processo de reabilitação dos pacientes: o ganho primário, que é o retorno à marcha, e os secundários, que seriam prevenção de um quadro de osteoporose, controle da sarcopenia (perda de massa e força muscular), melhora do quadro de dor neuropática (dor crônica) do paciente, prevenção de deformidades e redução do edema. Existe uma infinidade de ganhos que não só voltar a andar”, pontua. 

A emoção expressada por Fernando é reforçada pelo médico. “É sempre uma motivação e uma sensação incrível do paciente poder simular a marcha antes da ocorrência da patologia. A gente já sabe, e está bem descrito na literatura médico científico, os ganhos no aspectos fisiológicos e psicológicos”, completa.

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