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“Não precisamos do dinheiro do Kaká”, diz pastor da Renascer

O pastor Roberto Pedroso, conhecido como Pastor Giraia, da Igreja Renascer em Cristo, conta por que ensina a lutar MMA nos templos

Por Eduardo F. Filho
Atualizado em 30 jul 2020, 20h48 - Publicado em 29 jul 2017, 08h00
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  • São Paulo, SP, 24 ¿ 07 ¿ 2017 Pastor Giraia. Foto Antonio Milena.
    FÉ NO RINGUE Pastor Pedroso: “Nós tiramos o rock, a maquiagem e o batom do capeta. Aleluia!” (Antonio Milena/VEJA)

    Por que ensinar MMA aos fiéis?  Deus tocou meu coração e me disse: através desse esporte, os jovens vão entrar na igreja e aprender o que Deus pode ser na vida deles. O MMA não é pecado, como muitos dizem, pelo fato de um bater no outro. Deus me falou isso.

    O que os fiéis pensam disso? Antes de o rock entrar na igreja, ele era do capeta. Nós tiramos o rock do capeta. Aleluia! Agora o rock é bênção. A maquiagem e o batom também eram do diabo, e a gente tomou dele. Agora é a vez do MMA. Há quem diga: “Isso não é coisa de Deus”. É coisa de Deus, sim.

    Como a luta é tratada internamente? São muitos codinomes: MMA gospel, igreja do MMA, igreja do ringue e igreja da porrada.

    Quais as diferenças entre o MMA tradicional e o da “igreja da porrada”? Não aceitamos cotovelada. Se for usada, ela vai machucar e até rasgar o rosto. Também não há mulheres com roupa curta, nem bebidas alcoólicas. A plateia não xinga. Nada de “Ei, juiz, vai t…”. O máximo é “Uh, vai morrer”. Sempre oramos no início das lutas, e um pastor ministra a Palavra. É onde entra Jesus.

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    Como se financiam os torneios?  Não passamos a cestinha com oferta. O público nos ajuda com ingressos de 20 a 30 reais.

    A Renascer passou pela condenação de seus líderes e pela saída de Kaká. Como enfrentou a turbulência? A gente tinha de viver isso. Foi um propósito. Seguimos firmes e fortes. Sobre o Kaká, não houve impacto. Ele é uma pessoa como qualquer outra. Só porque é jogador e estrela? Para! A gente não o via como um grande doador. Deus não precisa do dinheiro do Kaká.

    E quanto ao baque da prisão de Sônia e Estevam Hernandes, fundadores da igreja? (O casal foi condenado por entrar com dinheiro não declarado nos Estados Unidos, em 2007, e por evasão de divisas no Brasil, em 2009)  Aquilo foi um erro. Estavam em onze pessoas e, em vez de dividirem o dinheiro, apenas uma pessoa o carregava. Eles confessaram, porque lá a situação piora se não se faz isso. Agora passou. Eles estão em São Paulo, e muito bem.

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