Nikolas Ferreira reclama de mascote da Cop30 e é rebatido por Barbalho
Personagem do folclore se transformou em pauta para embates nas redes sociais

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reclamou da escolha do personagem do folclore brasileiro Curupira como mascote da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada de 10 a 21 de novembro, em Belém (PA). “Excelente escolha para representar o Brasil e nossas florestas: anda pra trás e pega fogo”, escreveu no X nesta quarta-feira, 2. Em resposta, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), defendeu a escolha do mascote. “Enquanto uns mostram que andam para trás ao não reconhecer a cultura e o folclore do nosso País, a gente avança fazendo o mundo inteiro voltar os olhos ao Brasil e ao Pará como grandes protagonistas das discussões e iniciativas em prol da preservação do meio ambiente e dos povos da floresta. O Curupira é nosso protetor, e vai seguir como referência da COP30 para quem torce contra o nosso Pará e o nosso Brasil”, escreveu no perfil do Instagram.
O partido de Nikolas, PL, aumentou a discussão, nesta sexta-feira, 4, com uma montagem do presidente Lula (PT) como Curupira nas redes sociais. “Pensando bem o Curupira é perfeito para essa gestão, tem os pés virados para trás e vive confundindo o caminho de quem o segue. Uma alegoria precisa para um governo que retrocede nas pautas ambientais”. O Curupira é uma das figuras mais emblemáticas do folclore brasileiro, especialmente das regiões amazônicas. Ele é um guardião das florestas e protetor dos animais contra caçadores e pessoas que querem destruir a natureza.