O cenário é espetacular, o figurino é maravilhoso, mas o que está dando o que falar mesmo em Bridgerton, a nova série da Netflix, são as tórridas cenas de sexo entre Daphne, interpretada pela linda inglesinha Phoebe Dynevor, 25 anos, e Simon, vivido por Regé-Jean Page, 31, filho de mãe zimbabuana e pai britânico e, por si só, um show à parte. O segredo, sabe-se agora, está na coreografia: o balé erótico executado pelo casal é projetado e ensaiado por um “coordenador de intimidades”, conforme revelou a própria Phoebe. “É seguro e divertido — a gente se movimenta como em uma cena de ação, ou em uma dança”, diz ela, despejando água gelada nos incendiários encontros na escada, na biblioteca, ao ar livre — tudo em plena Inglaterra do século XIX. A primeira temporada foi gravada quando intimidades ainda eram permitidas. O desafio agora será coordenar paixões dentro dos protocolos pós-pandemia.
Publicado em VEJA de 13 de janeiro de 2021, edição nº 2720