A socialite Regina Gonçalves, 88 anos, moradora do suntuoso edifício Chopin, vizinho ao hotel Copacabana Palace, no Rio, sumiu desde o fim do ano. Seu repentino desaparecimento fez com que a ex-deputada estadual e empresária Alice Tamborindeguy perguntasse em seu perfil nas redes sociais: “Quero muito saber cadê a Regina”. Logo se especulou no high society que Regina teria sido vítima do golpe de um motorista que levou dinheiro, joias e objetos de valor.
Regina é viúva do fazendeiro e empresário Nestor Gonçalves, dono dos baralhos Copag. Como o casal não teve filhos, ele deixou de herança para a viúva, além do apartamento no Chopin, outros imóveis, como uma fazenda em Angra dos Reis, numa área de 20 mil metros quadrados.
O empresário João Chamarelli, amigo da família de Regina, confirmou ao jornal O Globo que a socialite foi vítima de um golpe do seu antigo motorista, que a mantinha em cárcere privado. Segundo Chamarelli, ela conseguiu escapar após um descuido dele. O caso foi registrado na Polícia Civil e o inquérito corre em segredo de Justiça. No momento está sendo realizado um inventário de todo o material roubado, incluindo tudo o que foi levado dos cofres arrombados na casa. Houve ainda a venda ilegal de uma das mansões de Regina, em São Conrado, onde a nascente de água do local fornece para todo o condomínio.