Os bastidores do novo filme de Francis Ford Coppola, 85, estão rodeados de polêmicas. Em um processo aberto nesta quarta-feira, 11, o diretor acusa a revista Variety por difamação. Isso porque o veículo publicou uma matéria em que uma figurante de Megalópolis alegou ter sido assediada por ele no set. Na ação, revisada pela People, Coppola alega que a revista sabia que as alegações feitas contra ele eram “falsas” e foram feitas para “prejudicar a reputação de Coppola e causar-lhe grave sofrimento emocional”. Ele ainda diz que “danos foram causados” e pede 15 milhões de dólares em indenização.
O cineasta, porém, é processado por uma figurante do novo filme, Lauren Pagone, que o acusa de assédio sexual durante as filmagens de uma cena de festa do longa. Segundo a atriz, Coppola a abraçou e beijou sem consentimento, além de ter apalpado o seu bumbum.
Recentemente, o diretor se pronunciou sobre outra polêmica, em torno do trailer do longa, que trazia falsas citações de críticas geradas por inteligência artificial. Lançada em agosto e já retirada pelo estúdio, a prévia exibia supostos trechos de críticas negativas atribuídas a alguns dos filmes mais icônicos do cineasta, como Apocalypse Now. “Foi um erro, um acidente. Não tenho certeza do que aconteceu”, admitiu em entrevista à Entertainment Weekly.
Megalópolis é ambientado em um futuro distópico, onde o arquiteto vivido por Adam Driver propõe um projeto de cidade inovador, que promete consertar desigualdades. Após estrear no Festival de Cannes 2024, o filme estreia no Brasil em 31 de outubro.