Oferta Relâmpago: 4 revistas pelo preço de uma!
Imagem Blog

VEJA Gente

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios

‘O país abençoado por Deus acabou’, diz biólogo sobre mudanças climáticas

VERÃO 50º: coluna GENTE ouve Mário Moscatelli sobre probabilidade de novas tragédias climáticas em 2025

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 jan 2025, 11h00

O ano foi marcado por eventos climáticos extremos em todo o mundo. No Brasil, enquanto a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal sofriam com queimadas intensas, enchentes afetaram mais de dois milhões no Rio Grande do Sul. Já no exterior, a Índia registrou uma onda de calor histórica, com temperaturas próximas a 47ºC, furacões nos Estados Unidos e a Espanha com inundações devastadoras que deixaram mais de 200 pessoas mortas. 

Nesse cenário de catástrofes quase simultâneas, cresce a preocupação sobre o que esperar de 2025. Porém, para o biólogo Mario Moscatelli, mestre em ecologia e especialista em gestão e recuperação de ecossistemas, nem os mais “poderosos” computadores são capazes de prever o que está por vir. “Os modelos trabalham com probabilidades conforme os dados são coletados, como acontece atualmente com as águas do Atlântico, no Golfo do México, onde a previsão de furacões mais intensos se confirmou diante das águas mais quentes naquela região”, explica o especialista à coluna GENTE, criticando a falta de ação tanto das autoridades quanto da população como um todo.

“Os líderes mundiais e a sociedade tiveram todos os alertas possíveis e imagináveis, desde o fim do século passado, mas não fizemos o dever de casa e fomos reprovados. Enquanto civilização planetária, sabotamos todos os mecanismos de homeostase ambiental”, frisa Moscatelli, referindo-se à capacidade dos ecossistemas de autorregulação para manter condições estáveis, mesmo diante de mudanças externas, como variações de temperatura ou um aumento de poluentes. “Cada um na sua zona de conforto esperando que o vizinho faça alguma coisa. No passado, civilizações desenvolvidas desapareceram localmente por conta do desconhecimento dos limites ambientais. Outras civilizações aprenderam e prosperaram”, acrescenta.

De acordo com o biólogo, é preciso haver investimentos permanentes, principalmente na prevenção, que incluam sistemas de previsão de tempo e políticas habitacionais, com a remoção de moradores de áreas de risco. “As autoridades no Brasil, culturalmente quase que exclusivamente reativas e quase nunca preventivas, precisam se atualizar, pois a festa do ‘país abençoado por Deus’ acabou”, alerta.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de 9,90/mês*
ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nas bancas, 1 revista custa R$ 29,90.
Aqui, você leva 4 revistas pelo preço de uma!
a partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.