O processo de Danilo Gentili, acusado de calote milionário

A imobiliária Sá Lopes ingressou com ação contra Danilo Gentili e a empresária Maria Helena Peres de Oliveira, acusando-os de fechar por fora a compra de dois imóveis em São Paulo. A profissional entrou com uma ação de cobrança de comissão de corretagem no valor de 225 mil reais (6% do negócio) sobre a compra e venda de duas lojas na Alameda Santos. Essas pertenciam à empresária Maria Helena Peres de Oliveira (vendedora) e estavam alugadas para a empresa de Gentili (comprador).

Em agosto de 2023, o próprio Danilo demonstrou interesse em adquirir os imóveis e pediu à imobiliária que intermediasse a negociação. Sá Lopes acompanhou as tratativas por meses, apresentou propostas e aproximou as partes. Em março de 2024, Maria Helena pediu para falar diretamente com Danilo, garantindo que não deixaria a corretora de fora, segundo consta o processo acessado pela coluna GENTE. Pouco depois, comprador e vendedora negociaram sem a imobiliária e fecharam o negócio por 3,75 milhões de reais, formalizado em escritura em agosto de 2024.

Sá Lopes alega que houve conluio entre Danilo e Maria Helena para excluir a corretora do pagamento da comissão (estimada em 240 mil reais). A imobiliária tentou cobrar amigavelmente, mas não recebeu. Danilo teria dito que a comissão era de responsabilidade da vendedora, enquanto Maria Helena não respondeu às notificações.

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