O que consta em vídeos falsos de Gisele Bündchen usados em golpes
Polícia busca grupo suspeito de usar deepfake com imagem da modelo

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou, nesta quarta-feira, 1, uma operação de combate a um esquema de fraudes com uso de inteligência artificial, que já teria movimentado mais de 20 milhões de reais. Segundo a investigação, os criminosos usavam a tecnologia deepfake para criar vídeos falsos usando celebridades, como a modelo Gisele Bündchen, para promover propaganda de produtos falsificados e induzir as vítimas a adquiri-los pagando somente o frete.
Em alguns dos anúncios, Gisele supostamente recomendava “kit antirrugas grátis”. No entanto, o produto não existia. Em outro caso, havia uma promoção falsa com malas de viagem. Em agosto, a modelo utilizou as redes sociais para denunciar que sua imagem estava sendo usada com inteligência artificial. Na ocasião, a modelo alertou os seguidores exibindo o vídeo que estava sendo veiculado.
A operação chamada “modo selva” cumpre 26 mandados judiciais, sendo sete de prisão e nove de busca e apreensão, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, São Paulo e Bahia. De acordo com a polícia, quatro pessoas foram presas e três estão foragidas. Além de Gisele, Angélica, Juliette, Maísa e Sabrina Sato também tiveram suas imagens usadas nos golpes.
