O que diz cardeal africano, negro e conservador cotado para ser papa
Robert Sarah representa a ala conservadora da Igreja Católica

A votação para escolher o novo pontífice começa no dia 7 de maio. Na data, 133 cardeais eleitores vão se reunir na Capela Sistina para definir quem sucederá Francisco no comando da Igreja Católica. Entre eles, o cardeal Robert Sarah, de 79 anos, originário da Guiné, representa uma possível mudança histórica, sendo um candidato negro e africano ao papado. Sarah é conhecido por sua postura conservadora e já ocupou cargos de destaque no Vaticano, incluindo a posição de número 4 na hierarquia durante o pontificado de Francisco. Ele é adepto da missa tridentina – em latim, com o celebrante de costas, à moda antiga e proibida por Francisco – e lamenta que a Europa tenha “perdido o sentido de suas origens”. “Tenho medo que o Ocidente morra e vemos muitos sinais. Não há mais natalidade, invasão de outras culturas, outros povos, que progressivamente o dominarão pelos números e mudarão completamente a sua cultura, suas convicções, seus valores”, disse numa entrevista.