
Bon vivant inveterado, promotor de festas memoráveis, fazedor e destruidor de carreiras no show business, o rapper americano Sean “Diddy” Combs, 54 anos, um dos mais ricos da atualidade, com fortuna avaliada em 740 milhões de dólares (cerca de 4 bilhões de reais), está preso desde setembro em Nova York, acusado de agressões e de tráfico sexual. Na derrocada, Combs arrastou consigo uma penca de celebridades habituées de seus famosos saraus regados a muita bebida, muita droga, muito sexo e pouca (ou nenhuma) roupa — “maratonas sexuais repletas de crimes”, na descrição da Promotoria. A lista vai de Jennifer Lopez, com quem se relacionou entre 1999 e 2001, a Beyoncé, passando por Justin Bieber, que entreteve quando ainda era menor de idade, Mariah Carey (ao centro), Megan Fox, Leonardo DiCaprio, Naomi Campbell e até o príncipe Harry, entre outros. O julgamento começa em 5 de maio — e a terra vai tremer.
Com reportagem de Giovanna Fraguito, Mafê Firpo e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 20 de dezembro de 2024, edição nº 2924