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Os atletas brasileiros que levantam a bandeira LGBTQIA+ nos Jogos de Paris

Diversidade e respeito se tornam bandeiras universais durante as Olimpíadas, que começam nesta sexta-feira, 26

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 jul 2024, 07h00
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  • As Olimpíadas, que começam oficialmente nesta sexta-feira, 26, são um exemplo para o mundo a respeito da tolerância e convivência da diversidade entre os povos. Mais do que isso, nos últimos tempos também se tornou uma vitrine necessária para a visibilidade de atletas LGBTQIAPN+.

    Na última edição, em Tóquio, por exemplo, Douglas Souza, ex-ponteiro da seleção brasileira de vôlei, ganhou notoriedade nas quadras e nos bastidores expostos nas redes sociais – desde então, já levantou a bandeira dos direitos da diversidade em diversas ocasiões. Ana Marcela Cunha, atual campeã olímpica da maratona aquática, também fala abertamente sobre sua sexualidade. Depois de ganhar a medalha de ouro em Tóquio, além de dedicar a conquista aos pais e ao clube em que treina, ela também homenageou a namorada. Diego Hypólito, conhecido pela ginástica artística, é outro que já levantou a mesma bandeira.

    O medo de perder patrocinadores ou ter que lidar com críticas por parte da torcida mais conservadora, pelo visto, ficou no passado. Marta, a maior artilheira com a camisa do Brasil em Copas do Mundo, faz questão de destacar seus relacionamentos com mulheres há alguns anos. Cristiane Rozeira, outra jogadora de futebol, que já jogou pela Seleção Brasileira, defende o orgulho nas redes sociais. “Na vida, a maior vitória é ter liberdade de poder falar livremente sobre quem sou, com muito orgulho e sem medo”, disse recentemente.

    No vôlei feminino, Carol Gattaz foi uma das pioneiras a afirmar um relacionamento com outra mulher. A medalhista olímpica já mencionava seu namoro com a então companheira de time Ariele Ferreira desde 2015. Além dela, Ana Carolina, Kisy Nascimento, Sheilla Castro e Gabriela Guimarães são algumas das jogadoras da seleção brasileira de vôlei que já assumiram relacionamentos com outras mulheres. Rafaela Silva, do judô, e Isadora Cerullo, do rugby, também entram na lista.

    Já como nomes que ainda vão brilhar, Nick Albiero é o primeiro nadador brasileiro abertamente gay a competir nos jogos. E Rayan Dutra, que é bissexual, também faz sua estreia nas Olimpíadas de Paris. Como se percebe, as Olimpíadas são um lugar onde atletas se tornam estrelas internacionais e levantam a bandeira do orgulho, se tornando expoentes na luta contra o preconceito. Nesta torcida, todos saem ganhando.

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