Páscoa: quando o chocolate passa a ser vilão para a pele
Dermatologista Andréa Sampaio tira as dúvidas sobre o consumo excessivo do produto

Em épocas como a Páscoa, impossível resistir a um, dois, três chocolates. Mas afinal, quando o produto começa a ser um vilão para a pele? A pedido da coluna GENTE, a dermatologista Andréa Sampaio responde a esta questão:
“O consumo excessivo de chocolate pode provocar na pele aumento da produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas, o que precipita o surgimento de espinhas e acne. O problema está no açúcar e nas gorduras utilizadas no chocolate. Os estudos sugerem que a dieta com alto índice glicêmico promove aumento da insulina e está associada à piora da acne em pacientes predispostos, além de estar associada à inflamação e aceleração do envelhecimento da pele. A gordura e o leite presentes no chocolate podem assim colaborar para o agravamento deste quadro bem como da acne. O cacau em si contém flavonoides, que são fitonutrientes com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e são bem vindos. Portanto, a melhor orientação é o consumo de chocolates com concentração de cacau acima de 60%, pois contém menor quantidade de açúcares e gordura saturada”.