Quem foi Maria Callas, interpretada por Angelina Jolie em filme
Longa biográfico da cantora lança em janeiro

Em 16 de janeiro, Maria chega aos cinemas brasileiros com Angelina Jolie como protagonista. O filme conta a história de Maria Callas (1923-1977), uma cantora de ópera que se tornou um dos pilares para o gênero musical e teatral. Originalmente de Nova Iorque, Maria tinha pais gregos e, aos 13 anos, se mudou para a Grécia com a mãe e irmã. Lá estudou música e canto no Conservatório de Atenas, instituição educacional de artes cênicas mais antiga do país. Com 17 anos, a cantora estreou nos palcos – no ano seguinte, foi escalada para se apresentar na Tosca, de Puccini, onde interpretou um de seus papéis mais conhecidos.
Com o estrondoso sucesso, Maria começou a ser apelidade de “La Callas” ou “La Divina” e se apresentou nas mais importantes casas de óperas do mundo nos anos 1950. O apelido é oriundo de sua potência vocal e habilidade técnica. Conhecida por ser uma pessoa díficil com colegas de trabalho, principalmente por entrar em conflito com ideais artísticos, grande parte vinha por sua autoconfiança. Ela já recusou participar Metropolitan Opera House, em Nova Iorque, por ser para pápeis de coadjuvantes. Maria também ganhou notoriedade por performar Norma na Ópera Lírica de Chicago.
No auge de sua carreira, a cantora começou a desenvolver problemas vocais, mas continou se apresentando. Só se aposentou na década de 1960, sua última apresentação foi na ópera Tosca, no Convent Garden, em Londres. Maria também é lembrada por ser um ícone de moda, principalmente depois de namorar o magnata Aristóteles Onassis – hoje é considerada como vítima de diversos relacionamentos tóxicos. Ela morreu em 1977, aos 53 anos, quando teve um ataque cardíaco.