Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

VEJA Gente

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios

Regina Navarro Lins explica por que monogamia está em desuso nas relações

Sexóloga fala sobre o mito do amor romântico em entrevista ao programa semanal da coluna GENTE

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jun 2024, 13h26 - Publicado em 10 jun 2024, 12h48

Sexóloga e autora de diversos livros que investigam relacionamentos conjugais, entre eles Novas formas de amar (ed. Planeta), Regina Navarro Lins é a convidada do programa semanal da coluna GENTE. Na proximidade do Dia dos Namorados, nesta quarta-feira, 12, Regina alerta para a idealização do “amor romântico”, que ela tanto combate em suas obras. Confira a entrevista.

 

QUEDA DA MONOGAMIA. “Está começando um grande movimento das pessoas desejarem viver a não-monogamia. No Ocidente já se discute se a monogamia é melhor que a não-monogamia. O amor romântico começa no século XII, mas nunca pôde entrar no casamento. Até aquela época, só se amava a Deus. As famílias escolhiam com quem seus filhos deveriam se casar. O amor no casamento só se torna possibilidade no século XIX com a Revolução Industrial, e, mais fortemente, nos anos 1940, com a propaganda do cinema de Hollywood. O amor romântico que eu critico bastante não tem nada a ver com o ato de mandar flores. O amor é uma construção social, em cada período da História se apresenta de uma forma”.

IDEALIZAÇÃO DO AMOR. “O mito do amor romântico que a gente vive hoje vem desde 1940, se baseia na idealização de uma relação. Só que é impossível manter idealização convivendo com uma outra pessoa todos os dias. O pior é que este tipo de amor propõe uma fusão, os dois se transformando em um só. Isso é muito grave, aniquila as singularidades. Você se confunde com o outro. O amor romântico garante que quem ama não transa com mais ninguém. É um outro problema”.

CADA UM NO SEU QUADRADO. “Estamos vivendo um momento de busca pela individualidade. Todos querem saber de seu próprio potencial na vida. Isso não tem nada a ver com egoísmo. Neste contexto, o amor romântico dá sinais de que começa a sair de cena. Mas sai com ele a característica básica: a exigência de exclusividade. Abre-se então espaço para novas formas de amar, o que incluem as diversas formas de relação não-monogâmica, como o poliamor, o amor a três…”.

Continua após a publicidade

CORAGEM A DOIS. “As pessoas precisam desenvolver uma nova forma de relação, reformular as crenças e ideias. Só assim vamos nos livrar do moralismo e preconceito para viver bem. E Para viver bem, é preciso ter coragem. Mais fácil é se acomodar”.

RECEITA INFALÍVEL. “Só acredito numa relação a dois se tiver total respeito ao outro, liberdade de ir e vir, que a gente pode entender como ter programas independentes, amigos separados… Uma relação a dois tem que individualidades”.

MOMENTO DE TRANSIÇÃO. “Há mais ou menos oito, nove anos, comecei a receber no consultório casais para terapia de casal em que uma das partes procura abrir a relação e a outra parte não pensa no assunto. Isso começou a acontecer com tanta frequência (…). O curioso é que mais mulheres têm proposto isso (abrir a relação). Estamos numa transição entre antigos e novos valores. Como toda passagem, as pessoas têm muitas dúvidas e medos”.

Publicidade

Imagem do bloco
Continua após publicidade

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.