A CPI das Pirâmides Financeiras aprovou quebra de sigilo de Tatá Werneck e Cauã Reymond. A decisão foi tomada durante sessão nesta quarta-feira, 23. Os dois foram convocados para comparecer à comissão, mas conseguiram um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu que não comparecessem.
Tatá, por seus advogados Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, afirma que recebe com profunda indignação o pedido de quebra de sigilo bancário, pois “não praticou crime algum, apenas realizou uma propaganda, cinco anos atrás, quando nada havia que desabonasse a empresa”. A nota da defesa diz ainda que: “Como artista, ela não poderia jamais prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois. Admitir que os artistas sejam responsabilizados por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda – e que sequer continuam contratados – significaria o fim da publicidade no Brasil. Tatá jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI”. A defesa acrescenta que tomará todas as medidas judiciais cabíveis.