Aos 9 anos, durante viagem de Curitiba para Florianópolis, Giulia Dias sofreu um grave acidente. Sua avó, que estava dirigindo, teve um mal súbito e o carro foi parar debaixo de um caminhão. O intestino da garota rompeu-se, ela perdeu massa muscular do abdômen, teve traumatismo craniano — e um corte profundo que deixou uma sinuosa cicatriz em seu lindo rosto. “Sofri muito bullying na escola. Usava meu cabelo longo para tapar a marca”, relata. Hoje, aos 22 anos, isso virou seu diferencial na moda: recém-contratada por uma conceituada agência de modelos, Giulia já surge como um nome promissor. Sim, ela raspou o cabelo. “Tenho uma cicatriz no rosto, e daí? Vida que segue.”
Publicado em VEJA de 14 de outubro de 2020, edição nº 2708