Amaro Freitas busca inspiração na Amazônia para novo disco de jazz
Em 'Y’Y', pianista pernambucano explora sonoridades que vão do canto dos pássaros ao barulho dos rios
Y’Y, de Amaro Freitas (disponível nas plataformas de streaming)
Quando lançou Sangue Negro (2016), o pianista recifense foi incensado como promessa do jazz nacional. Agora, neste quarto álbum, ele se firma como uma referência brasileira do gênero, inclusive no exterior. Se nos últimos trabalhos a inspiração veio da África e do Recife, desta vez ele mira a Amazônia, inspirando-se nos sons da natureza. Em Uiara, adapta um Ebow (dispositivo usado em guitarras) ao piano para gerar ruídos como o do boto-cor-de-rosa. Em Dança dos Martelos, o piano vira “tambor de 88 teclas” para recriar a percussão africana. ƒ