Exposição da FIESP exibe documentos e obras que moldaram o modernismo
"Era Uma Vez o Moderno" foi feita em parceria com a USP, que detém o maior acervo modernista do país, incluindo obras de Anita Malfatti e Tarsila do Amaral
Era Uma Vez o Moderno (em cartaz no Centro Cultural Fiesp, em São Paulo) Em 1917, Anita Malfatti irritou o tradicionalista Monteiro Lobato ao expor trabalhos de vanguarda logo comparados pelo escritor a desenhos nas paredes de um manicômio — como o célebre quadro O Homem Amarelo. Passado mais de um século, o diário de planejamento daquele evento histórico pode ser conferido na exposição que é um belo aperitivo para o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, a ser comemorado em fevereiro próximo. No acervo, há mais de 300 obras e documentos de figuras que moldaram o movimento. Tarsila do Amaral está presente com a tela O Mamoeiro. E um vídeo no qual um ator reconstitui a leitura dos poemas de Pauliceia Desvairada por Mário de Andrade durante a Semana de Arte Moderna é reproduzido ao público. ƒ