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Toda a diversidade musical de Siba no álbum ‘Coruja Muda’

Terceiro disco solo do cantor e guitarrista pernambucano, ex-integrante do Mestre Ambrósio, vai do frevo e da embolada às guitarras da música africana

Por Sérgio Martins Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 set 2019, 15h14 - Publicado em 5 set 2019, 14h55

Coruja Muda, Siba (Indepedente; disponível nas plataformas de streaming)

CAPA_CORUJA MUDA
(José de Holanda/Divulgação)

Ex-integrante do Mestre Ambrósio, um dos bons grupos surgidos em Pernambuco na segunda metade dos anos 90, Siba é quem melhor personifica a figura atual do “cantador”. Seus versos – que podem falar sobre o tempo, os animais, a violência ou o futebol – saem declamados com a veemência de um poeta de literatura de cordel. Siba, que nasceu Sérgio Roberto Veloso de Oliveira, é também um pesquisador nato: ex guitarrista de uma banda de heavy metal, trocou o instrumento pela rabeca ao se apaixonar pela sonoridade de Chico Science & Nação Zumbi. Com o novo artefato, explorou o rico folclore musical pernambucano com o Mestre Ambrósio e depois no Fuloresta – este, formado por veteranos da região da Zona da Mata. Posteriormente, retornaria para a guitarra. Coruja Muda é seu terceiro disco solo e o trabalho no qual as influências diversas de Siba conversam melhor. O cantador se faz presente em composições como a faixa-título, nascida de um diálogo entre um músico e um fotógrafo sobre as condições meteorológicas ideais para se tirar uma foto, ou Daqui Pracolá, relato a respeito da cadeia alimentar do Agreste, região na qual o cantor foi criado. Guitarrista de mão farta, Siba incorpora influência da música africana, em especial a juju music e a rumba congolesa (cujas levadas lembram muito as da guitarrada paraense), em Vem Batendo a Asa e O Que Não Há. Por fim, existe o Siba restaurador de gêneros musicais, que explora o frevo (Barato Pesado) e a embolada (Tamanqueiro, com ruídos guitarrísticos produzidos por Arto Lindsay e Dustan Gallas). Em meio a uma ótima coleção de composições, há de destacar também o canto e o trombone de Mestre Nico – em especial em Só é Gente Quem se Diz, embolada que vira uma animada axé music. Um disco para ouvir sem pular faixa.

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