Tinha tudo para ser um dos eventos de música mais aplaudidos do ano. Com artistas de peso como Gilberto Gil, Marcelo D2, Caetano Veloso e Adriana Calcanhoto, o festival “Uma doce maravilha” aconteceu na Marina da Glória, no Rio, no último fim de semana.
Se a organização já vinha passando por problemas como filas quilométricas e falta de bebidas no primeiro dia, foi no domingo, 13, que a coisa desandou totalmente. A chuva e os ventos na cidade maravilhosa também não ajudaram: o público teve que se virar com capas de chuva e galochas para curtir as apresentações.
A situação piorou quando foi anunciado que o show mais esperado da noite, o de Caetano Veloso, seria adiado devido às más condições do tempo. O cantor, que deveria subir ao palco às 20h30, só se apresentou à 01h00, quando boa parte do público já havia desistido e ido embora do local.
Paula Lavigne, mulher de Caetano, chegou a se pronunciar sobre a falta de organização do evento no meio da noite. “O palco que o Caetano teria que subir não tem a menor condição de se apresentar. O som pifou, está dando choque, o D2 parou no meio. Agora, o festival pediu que a gente mudasse de palco. Mas para isso vai demorar muito. Eu falei que achava que deveria cancelar, mas o festival insiste em trocar de palco”, disse.
Depois da péssima experiência de quem desembolsou no mínimo R$150, as críticas à produção do evento se espalharam nas redes. Uma conta chamada “Nada maravilha” foi criada no Instagram e os consumidores, que se sentem lesados pelo festival, pedem a devolução do dinheiro do ingresso.