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Woke demais? Por que o novo Superman vira alvo de polêmica nas redes

Filme dirigido por James Gunn é acusado por críticos conservadores de distorcer o personagem clássico com pautas identitárias

Por Redação 11 jul 2025, 11h06

Antes mesmo de chegar aos cinemas, o novo filme do Superman, dirigido por James Gunn, já estava no centro de um furacão ideológico. Nas últimas 48 horas, a produção foi alvo de uma enxurrada de críticas por parte de figuras conservadoras americanas, que acusam o longa de ser “woke demais” — termo usado de forma pejorativa para descrever obras que defendem causas progressistas, como diversidade, inclusão e justiça social.

A principal queixa gira em torno da decisão do diretor de abandonar o lema histórico “truth, justice and the American way” (“verdade, Justiça e o modo americano”) em favor da nova frase “truth, justice and a better tomorrow” (“verdade, justiça e um amanhã melhor”). Para James Gunn, a mudança reflete os valores universais do personagem, que ele descreve como “um imigrante, acolhido, que representa o melhor da humanidade”.

A resposta foi imediata. Na Fox News, comentaristas acusaram a DC de doutrinação ideológica. Nas redes sociais, usuários promoveram hashtags como #WokeSuperman e #NotMySuperman. O ex-ator Dean Cain, que interpretou o herói na série Lois & Clark nos anos 1990, se somou às críticas e afirmou: “Como Hollywood vai fazer esse personagem ainda mais woke?”.

Integrantes da produção rebatem críticas

Em contraponto, Sean Gunn, irmão do diretor e também ator da produção, rebateu: “O Superman é um imigrante. Quem se opõe a isso não entendeu o personagem. Ele representa compaixão, não patriotismo cego.” Fãs e críticos mais progressistas elogiaram a proposta por atualizar o herói aos desafios contemporâneos, sem perder sua essência.

Especialistas apontam que a controvérsia reflete a polarização cultural americana, cada vez mais visível também em produtos de entretenimento. O próprio Superman, criado em 1938 por filhos de imigrantes judeus, já foi símbolo de resistência contra o fascismo e, nas décadas seguintes, adaptou-se a diferentes épocas. A disputa atual entre “tradição” e “releitura” promete acompanhar a trajetória do novo DCU — o universo compartilhado que James Gunn começa a construir com este filme.

A polêmica está entre os assuntos mais buscados no Google News e Google Discover nesta quinta-feira, 11. A Warner Bros., por enquanto, não comentou oficialmente.

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