Estrelas do Gotham Awards confirmam: o slipdress vai dominar as festas…
2025 foi o ano em que esse estilo de vestir definitivamente saiu do quarto e conquistou o tapete vermelho no corpo de Jenna Ortega e Kate Hudson
Embora Jenna Ortega tenha chamado mais atenção em Marrakech pelo crucifixo — aquele detalhe fashion quase secreto, pendurado na lateral do quadril — ela deu a letra sobre o estilo de vestido que vai dominar as festas de fim de ano em seu belo Dolce & Gabbana. Nesta segunda-feira 1, estrelas do Gotham Awards como Kate Hudson apenas confirmaram o recado: 2025 é, oficialmente, o ano do slipdress. Assim, é bom não dormir no ponto.
No tapete vermelho mais íntimo e menos protocolar da temporada, onde Hollywood ri de si mesma antes de ganhar prêmios, o vestido que se assemelha a uma camisola, em seda, cetim ou viscose, invadiu o Cipriani Wall Street com a força de uma tendência que não pede licença. Do branco luminoso aos tons neutros que parecem escorrer pelo corpo, passando por vibrantes como o vermelho, esse vestir seduziu com o charme de algo despretensiosamente luxuoso e que parece não ter sido pensado — embora, é claro, seja milimetricamente calculado.
Não é tendência de agora, mas é curioso como o slipdress atravessa décadas e volta sempre embalado por um mesmo conceito: a intimidade como espetáculo. Assim como no verão 2026 da Louis Vuitton, em que Nicolas Ghesquière transformou o Louvre num cenário doméstico de cortinas que viram vestidos, estampas de papel de parede e tecidos que lembram lençóis, a moda vive um momento de retorno ao privado. O quarto vira passarela e o conforto vira linguagem. O boudoir — aquele espaço francês dos séculos XVIII e XIX onde mulheres se vestiam, conversavam e existiam longe do olhar público — ressurge esculpido em cetim brilhante, tiras finas e caimentos que roçam a pele como confidências.
O slipdress carrega essa memória – é vestido, mas também é lingerie, e pura insinuação. É a roupa que parece pedir silêncio para ser vista. Talvez seja justamente por isso que ele tenha se tornado o protagonista do Gotham: porque ali, onde tudo é mais perto e mais cru, a força está no que desliza, não no que grita.
Para o fim do ano, porém, valem três mandamentos: desconstruir, iluminar e contrastar. Slipdress com blazer estruturado para equilibrar sensualidade; com joias mínimas para deixar o brilho do tecido trabalhar sozinho; com sandálias que prolongam a silhueta e zero esforço aparente. Um vestido que nasceu no quarto, atravessou o tempo e hoje domina o mundo na arte de deslizar, jamais pesar como tendência suave, mas que não se esconde.
Veja os looks:







