Shiny Happy People: é a vez do brilho (e da Gucci) falar mais alto
Vestidas de Gucci, estrelas antecipam a tendência que vai dominar as festas de fim de ano: a luz como estado de espírito
Los Angeles literalmente se acendeu na noite do último sábado 1. O LACMA Art + Film Gala 2025, apresentado pela Gucci, transformou a entrada em uma constelação de estrelas reluzentes. Entre fendas poderosas e decotes precisos, entre cores intensas e tecidos que pareciam liquefeitos de luz, o brilho foi a real assinatura da noite — marcando, inclusive, o novo tempo da maison italiana sob a direção de Demna.
Eva Chow e Leonardo DiCaprio receberam artistas e ícones da moda e do cinema, ao lado de Francesca Bellettini, CEO da Gucci, e o próprio Demna, que marcou sua estreia no evento com uma ode ao glamour contemporâneo.
Cindy Crawford e Kaia Gerber, mãe e filha, foram o retrato perfeito dessa ponte entre eras. Cindy, em dourado reluzente, lembrava as divas clássicas de Hollywood — aquelas que faziam do brilho um ato de poder. Já Kaia, de vermelho escarlate, trouxe juventude e modernidade ao legado materno: um encontro entre fogo e ouro, entre herança e reinvenção.
Demi Moore foi outra estrela que surgiu absolutamente hipnótica em um vestido todo construído em aplicações florais de paetês, mostrando que o brilho também pode ser arquitetura. A modelo e Angel da Victoria’s Secret, Alex Consani, desafiou a gravidade em um modelo prata futurista, onde cada reflexo parecia pulsar como luz de estúdio; Tessa Thompson apostou em um corte minimalista, mas iluminado em prata. E a modelo Vittoria Ceretti, uma das musas do momento, surgiu em ouro líquido e decote profundo — um tributo às divas das décadas douradas do cinema.
Mais estrelas que brilharam: Salma Hayek reafirmou sua relação visceral com a Gucci em um tom verde metálico intenso, enquanto Angela Bassett, em amarelo luminoso, trouxe força solar — brilho como presença, não ornamento. Já a performática Doja Cat levou a tendência a outro nível: sua criação espelhava o próprio conceito de espetáculo, como se cada centímetro de tecido brilhante tivesse sido pensado para captar o olhar (em clara referência a Marilyn Monroe).
Assim, a noite virou espetáculo visual com o brilho como símbolo de celebração e poder. Sob a nova direção de Demna, a Gucci recupera o esplendor da velha Hollywood, mas o filtra pela lente do presente: menos sobre ostentação, mais sobre expressão. Porque a Gucci, após um período de sombras, precisa brilhar.
E se há uma lição a tirar do LACMA Gala, é que o brilho voltou com tudo: como linguagem, mas também como um convite. Às vésperas das festas de fim de ano, ele pede passagem em paetês, em vestidos líquidos de cetim ou até mesmo em lurex combinados a calças de alfaiataria ou no metal nos acessórios. Vestir luz e brilhar, agora, é verbo de estilo.
Veja os looks brilhantes das estrelas da Gucci:







