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A bolsa em alta: as novas versões da lendária Lady Dior

Três décadas depois de conquistar a princesa Diana, ela segue ícone global absoluto, agora sob o olhar moderno de Jonathan Anderson

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 out 2025, 08h00

Deve-se a Gianfranco Ferré (1944-2007) uma das criações mais memoráveis da Maison Dior. Em 1994, o estilista italiano, então diretor criativo da grife francesa, concebeu uma bolsa confeccionada em pele de cordeiro preta trançada, com acabamentos dourados e uma alça de couro removível, para ser usada ou na mão ou transpassada. Batizada de início como Chouchou, queridinha em francês, a peça logo mudou de nome em 1995, quando passou a se chamar Lady Dior, em homenagem à princesa Diana. A consorte do então príncipe Charles a recebera de presente de Bernadette Chirac, primeira-dama da França, e depois a adotara em vários de seus compromissos oficiais — reza a lenda que pediu uma versão azul para combinar com seus olhos. O sucesso foi imediato: dois anos depois do lançamento, mais de 200 000 modelos tinham sido vendidos.

Vive-se, agora, de algum modo, o renascimento daquela peça. A Lady Dior acaba de ganhar uma releitura do estilista britânico Jonathan Anderson, que assumiu o comando criativo da marca em junho. Anderson apresentou sua visão sobre a bolsa em três versões: a primeira traz um lacinho delicado junto aos pingentes metálicos com as letras D, I, O e R, um detalhe que suaviza a estrutura clássica; a segunda substitui o tradicional trançado por um bordado de trevos da sorte, transformando a peça em um amuleto fashion; e a terceira aposta em pequenas flores de couro em relevo, um toque artesanal que une modernidade e romantismo. A coleção revisada traz novas energias e cores como amarelo vibrante, verde profundo e vibrante, rosa e azul claros, cinza suave e o preto clássico.

MADRINHA - Diana: o modelo que ela levava à mão vendeu mais de 200 000 unidades em apenas dois anos
MADRINHA - Diana: o modelo que ela levava à mão vendeu mais de 200 000 unidades em apenas dois anos (Tim Graham Photo Library/Getty Images)

A releitura de Anderson, antes de ser revisionista, é uma celebração do legado de seu antecessor na grife e da madrinha da bolsa. “A elegância de uma das pessoas mais famosas do mundo se associou à marca, e a Lady Dior se transformou em um ícone extremamente desejado”, diz a designer Serpui Marie, especialista em bolsas e acessórios de luxo. Celebridades como Rihanna, Jennifer Lopez, Jennifer Law­ren­ce e Sabrina Carpenter comprovam a tese, ao aparecer com o modelo em versões míni, médias ou personalizada. Do tapete vermelho ao street style, o modelo, com preços que variam de 36 000 e 45 500 reais, tem feito estardalhaço.

Com isso, a bolsa Lady Dior se juntou à Dior Saddle Bag, invenção de John Galliano, como um dos desenhos mais icônicos da marca. Não é pouco, em tempos voláteis, nos quais as chamadas it bags vêm e vão, sem alcançar o status, por exemplo, de uma Birkin, da concorrente Hermès. É um objeto de desejo, um símbolo de poder silencioso e, acima de tudo, uma história costurada em cada ponto do couro, um reflexo de mulheres que sabem exatamente quem são — e o que querem vestir ou carregar nas mãos.

Publicado em VEJA de 24 de outubro de 2025, edição nº 2967

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