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Carol Ribeiro: ‘É preciso entender a esclerose múltipla’

A modelo e apresentadora conta como o diagnóstico da doença, depois do susto inicial, a levou a divulgar o assunto de modo a combater o preconceito

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 out 2025, 08h00

Como foi receber o diagnóstico de esclerose múltipla? Quando o médico falou, pensei: “E agora, vou depender de alguém?”. Logo perguntei se ficaria numa cadeira de rodas. Ele respondeu que não, que havia tratamento e que dependia de mim. Isso me acalmou, porque busquei informação.

Quando percebeu que algo estava errado? Em agosto de 2023, estava correndo em Miami, num calor de 40 graus, e passei muito mal. Achei que fosse ansiedade. Só em dezembro procurei um médico. Fiz vários exames achando que era pânico, mas nas ressonâncias apareceram as lesões — ali descobrimos que era esclerose múltipla. Ainda bem que o exame existe. Hoje, faço a cada seis meses.

O que aprendeu com a experiência?  Que o ser humano é muito adaptável. O diagnóstico é um baque, mas passei a focar nas boas possibilidades. Se não dá pra fazer uma coisa, faço outra. É um exercício mental diário. Aprendi a tratar meu corpo com mais carinho e escutar seus sinais.

Há confusão entre esclerose múltipla e ELA (esclerose lateral amiotrófica). Por que é fundamental distinguir as duas condições? A ELA infelizmente não tem tratamento, você vai definhando, há paliativos, mas sem cura. A esclerose múltipla tem tratamento, sim, e quanto antes começar melhor. Temos que entender a esclerose múltipla. Os sintomas podem parecer com ansiedade ou pânico, por isso o diagnóstico médico é essencial. Não dá pra se basear em pesquisa de internet. É fundamental entender que a doença se manifesta de formas diferentes.

O que mudou na sua rotina? Me tornei mais positiva. Agradeço porque meu corpo avisou e tive tempo de cuidar. Antes eu só trabalhava. Agora priorizo meu tempo livre, faço fisioterapia, melhorei a alimentação, durmo melhor e comecei terapia. Escuto mais meu corpo, respeito meus limites. A doen­ça pode ficar em remissão por anos e depois vir uma crise, por isso falo tanto da importância do remédio.

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Por que fazer uma websérie sobre o tema? Para divulgar informações corretas, por isso tenho apoio do laboratório Merck. Entrevisto médicos e pessoas diagnosticadas. É fundamental iluminar o problema para reduzir o preconceito e oferecer conhecimento, ciência e calma.

Publicado em VEJA de 24 de outubro de 2025, edição nº 2967

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