Elefantes protegem filhotes durante terremoto na Califórnia; veja como foi

Um terremoto de magnitude 5,2 sacudiu o sul da Califórnia na manhã desta segunda-feira, 14, e foi sentido de San Diego a Los Angeles. Apesar de não ter deixado feridos nem causado grandes danos estruturais, o tremor provocou uma cena comovente no Parque Safari do Zoológico de San Diego: um grupo de elefantes africanos foi flagrado formando um círculo ao redor dos filhotes para protegê-los.

As imagens mostram o momento em que os animais, inicialmente tranquilos, se movimentam em resposta ao abalo sísmico. Em poucos segundos, os adultos se reagrupam ao redor dos dois filhotes de sete anos, Zuli e Mkhaya, posicionando-se em alerta com as orelhas abertas e voltadas para fora — uma postura típica de defesa. O grupo permanece imóvel por alguns minutos, reunido em uma espécie de “círculo de proteção”, enquanto avalia a situação ao redor.

O instinto da proteção

Com altíssimo grau de inteligência e forte estrutura social, elefantes costumam reagir a ameaças externas com um comportamento coletivo. Em situações de risco, é comum que os adultos se posicionem ao redor dos mais jovens, mantendo os filhotes no centro e formando o que especialistas chamam de “círculo de alerta”. O objetivo é simples: garantir a segurança dos membros mais vulneráveis da manada até que o perigo passe.

O vídeo captado pelas câmeras de segurança do parque mostra ainda uma interação simbólica entre os animais: enquanto uma das crias corre para o interior do círculo, o outro, mais independente, resiste em se afastar. Ele é tocado repetidamente por uma fêmea mais velha, que parece tranquilizá-lo com gestos suaves da tromba — como se dissesse que estava tudo bem.

Nenhum dano, mas uma grande lição

Apesar do susto, o terremoto não causou prejuízos ao zoológico. O epicentro foi registrado nas proximidades da cidade de Julian, uma área montanhosa a cerca de 80 km de San Diego. Nas redes sociais, moradores relataram ter sentido o tremor em diversas cidades da região.

Cerca de uma hora depois do abalo principal, uma réplica mais leve foi registrada, e os elefantes se agruparam novamente por alguns minutos antes de voltarem à rotina.

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