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Não é mais o salário. Estudo aponta as novas prioridades dos brasileiros no mercado de trabalho

Equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com pessoas que acreditam nas mesmas coisas, além de flexibilidade se tornaram essenciais

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 fev 2025, 08h20

Em um recorte para o Brasil, o mais recente estudo global da empresa holandesa Randstad, Workmonitor 2025, aponta novos padrões de comportamento e de prioridades para os brasileiros no mercado de trabalho. A começar pelo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, que, segundo 92% dos brasileiros ouvidos pela pesquisa, tem o mesmo peso ou até é mais importante do que o salário na hora de escolher um emprego.

Valores sociais e ambientais, posicionamentos políticos e pertencimento também são fatores relevantes para os profissionais. De acordo com o relatório, 58% deixaria o emprego se a empresa não compartilhasse seus valores sociais e ambientais; 42% consideraria sair devido ao posicionamento de seu empregador em questões políticas; e Mais da metade das pessoas ouvidas (54%) está disposta a deixar o trabalho caso não se sinta pertencente.

“A concepção de trabalho para os profissionais contemporâneos é multifacetada e exige uma abordagem individualizada”, diz Diogo Forghieri, diretor de negócios da Randstad Enterprise e Randstad Professional. “Os próprios trabalhadores estão estabelecendo os critérios que definem suas prioridades, tanto em suas vidas pessoais quanto em suas interações com a sociedade”, completa.

Flexibilidade e Capacitação

Além disso, os trabalhadores também levantaram outras questões em pauta. Uma delas diz respeito ao trabalho flexível, requisito cada vez mais primordial, segundo os profissionais ouvidos pela empresa holandesa. Mais de um terço (39%), afirmou que deixou um emprego porque não oferecia flexibilidade suficiente. Os mais beneficiados com esse formato de trabalho são os mais jovens, com 34% da Geração Z dizendo que recebeu mais flexibilidade em termos de localização nos últimos seis meses, comparados com apenas 22% dos Baby Boomers.

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Outro dado do estudo aponta para a personalização de benefícios, senso de comunidade e oportunidades de capacitação para o futuro. Os trabalhadores afirmaram que caso suas expectativas não sejam atendidas, estão dispostos a deixar seus empregos e buscar outros que atendam suas prioridades, tanto em relação aos valores da empresa quando às condições de trabalho, das quais 41% afirmam já ter feito algum tipo de campanha de melhorias.

Ambiente amigável

A grande maioria dos profissionais ouvidos pelo estudo, 90%, afirmaram desejar que seu local de trabalho ofereça um senso de comunidade. Mais da metade (54%) disse estar disposta a deixar o emprego caso não se sinta pertencente.

Alguns chegaram a dizer, inclusive, que não se importariam de ganhar menos dinheiro se tivesse amigos no trabalho, até porque, segundo eles, é um fator de extrema relevância para a produtividade do profissional – 87% acredita que tem um melhor desempenho no trabalho se sentir um senso de comunidade com seus colegas.

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O Workmonitor aponta, ainda, a importância do aprendizado e o desenvolvimento como fatores essenciais no mercado de trabalho. Embora afirme que há uma lacuna entre expectativa e realidade, a pesquisa apurou que 44% dos profissionais brasileiros disseram que deixariam o emprego se não recebessem oportunidades de desenvolvimento de carreira para o futuro. Apesar disso, mais de um terço dos profissionais (36%) relataram não receber tais oportunidades de seus empregadores.

“As empresas que prosperam neste novo cenário são aquelas que demonstram flexibilidade e se adaptam às novas exigências desses profissionais”, finaliza Forghieri.

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