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O melhor vestido da história do tênis: como Chris Evert revolucionou a moda esportiva ao usá-lo na quadra

Conhecida como Cinderela do tênis, ela arrebatou o universo do esporte aos 16 anos com um minivestido de renda e design delicado

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jul 2025, 09h38 - Publicado em 11 jul 2025, 12h48

Cris Evert tinha apenas 16 anos quando pisou pela primeira vez na grama do US Open. Era setembro de 1971, quando a criança prodígio, nascida na Flórida, recebeu um convite para enfrentar profissionais, após arrasar nas categorias de base. Ela vinha de uma sequência de 45 vitórias consecutivas, mas ninguém imaginava que a tenista precoce tivesse muito futuro.

Só que ela venceu, venceu e venceu. Salvando vários “match points” contra algumas veteranas, como Mary-Ann Eisel e Françoise Dürr, ambas entre as cinco primeiras do ranking daquele ano, ela desencadeou um fenômeno cultural e geracional que transformou as arquibancadas do Forest Hills Stadium, localizado no bairro nova-iorquino do Queens, em algo parecido com um estádio de futebol, com direito à crianças gritando a cada ponto.

Cinderela do tênis

“Cinderela de tênis” era como a chamavam na época. E o encanto, como toda boa princesa, foi quebrado nas semifinais contra a maior, Billie Jean King, que poucos meses antes havia liderado a emancipação do tênis feminino. “Espero que ela aproveite porque a vida dela já mudou. Ela não tem mais privacidade. Ela agora pertence ao público”, disse King a Cris, sobre sua fama repentina.

Evert, porém, correspondeu às expectativas. Ela venceu 18 majors, forjou, ao lado de Martina Navratilova, uma grande rivalidade que mudou para sempre o esporte feminino até o final da década de 1980, e se tornou um ícone midiático à altura de qualquer estrela de Hollywood. O mais interessante, no entanto era que assim como a Cinderela, Chris também ficou conhecida por um vestido – o mais icônico da história do tênis.

“Era meu vestido favorito. As roupas de tênis daquela época eram preciosas”, disse Evert, reagindo à viralização do minivestido branco de renda, design feminino, delicado, sem mangas e saia evasê no X (antigo Twitter), após 50 anos. Um look atemporal que facilmente pode ser usado nas quadras ou como um vestido de verão, fora dela.

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E que funcionaria perfeitamente nos dias de hoje, ainda mais em Wimbledon, que embora tenha regras rigorosas para tenistas, permite algumas intervenções fashionistas como fez, por exemplo, Coco Gauff em seu modelo ultrafeminino da New Balance ou os homens, a exemplo de Lorenzo Musetti, que acabou de se tornar embaixador da Bottega Veneta; Carlos Alcaraz e Naomi Osaka, estrelas da Louis Vuitton; Jannik Sinner, contratado de Gucci; e Emma Raducanu, embaixadora da Dior.

Voltando a Chris Evert, há quem diga que foi a mais elegante de todas. A ela também se atribui a troca das munhequeiras esportivas por pulseiras de diamantes que brilhavam ao sol, o despertou o interesse de empresas como a Rolex no esporte. “Embora a tenista esteja mais centrada no jogo do que na vestimenta, sempre brindei a moda que permitia às mulheres brilhar em camisas polo e saias brancas como esse vestido, flexível e resistente, e que permitia calçar tênis”, disse a lendária jornalista esportiva espanhola, Paloma del Río.

Nos últimos anos, o tênis viu muitas atletas fashionistas: Venus Williams (Roland Garros 2010), Maria Sharapova (US Open 2017), Camilla Giorgi (Wimbledon 2015) ou Serena Williams, que usou um vestido preto desenhado por Virgil Abloh para o US Open de 2018. Assim, como a mais recente Coco Gauff e seu look New Balance. E que continue assim!

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Chris Evert em 1971: minivestido de renda causou no US Open
Chris Evert em 1971: minivestido de renda causou no US Open (CBS/Getty Images)
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