Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana

Por que só agora? ‘As Patricinhas de Beverly Hills” viram Barbies fashionistas

Trinta anos após o lançamento do filme, Cher e Dionne ganham versões da boneca como símbolos de empoderamento

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 jul 2025, 13h36

Há 30 anos, o mundo conheceu Cher Horowitz, interpretada por Alicia Silverstone – a icônica protagonista de “As Patricinhas de Beverly Hills” (1995), com seu closet computadorizado, o famoso terninho e minissaia xadrez amarelo-sol da grife Dolce & Gabbana e a frase “as if!”, que virou mantra fashion de uma geração. Também sua amiga Dionne Davenport (de Stacey Dash) tão fashionista quanto, com looks memoráveis de saias plissadas, blusas de pelúcia e chapéus extravagantes.

Três décadas depois, essa estética divertida e maximalista do filme retorna com força ao guarda-roupa moderno, impulsionada por uma onda de nostalgia que também, recentemente, reviveu outra personagem emblemática: a Barbie. Então, por que não transformar Cher e Dionne em Barbies? Foi exatamente o que a Mattel fez, lançando duas bonecas fashionistas que trazem de volta não só a moda preppy (baseada em uniformes americanos), mas o glamour adolescente dos anos 1990, só que agora como símbolos de autoexpressão e até de empoderamento.

Estranho é, na verdade, elas ainda não terem virado Barbies antes. Cher e Dionne eram, em essência, Barbies vivas — bonitas, mimada, mas carismáticas e cheias de boas intenções inspiradas nas heroínas de Jane Austen, especialmente Emma — uma jovem rica, confiante e que adora fazer o bem (mesmo que nem sempre da forma mais prática).

Assim como a boneca da Mattel, elas foram por muito tempo vistas apenas como fúteis, mas agora ressurgem como representações de uma feminilidade que pode, sim, ser poderosa e gentil ao mesmo tempo. Hoje, 30 anos depois, se percebe que Cher e Dionne não eram superficiais, apenas gostavam de moda. E hoje em dia, seriam influenciadoras.

Em tempos em que a liberdade estética voltou a ser valorizada o esse visual escapista, lúdico e “feminino sem culpa” encontrou espaço em coleções de marcas como Miu Miu, Blumarine, Moschino e Versace, além é claro, do Y2K, elas viraram cool – e Barbies. Como disse a atriz Margot Robbie: “Barbie pode ser tudo o que ela quiser”. Agora, são patricinhas empoderadas, com salto alto, gloss e muitas cores.

Continua após a publicidade
COISA DE CINEMA - A Cher de Alicia Silverstone (à dir.): a estética grunge caprichada
Dionne, de Stacey Dash e Cher de Alicia Silverstone: estética caprichada (./Divulgação)

 

 

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Ofertas exclusivas para assinatura Anual.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.