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Vai levar seu cão à praia? Saiba os cuidados necessários

A veterinária Thayná Gardés dá dicas para que a diversão não cause queimaduras nem afogamentos

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jan 2025, 21h30

É inegável que os pets conquistaram outro espaço na vida das famílias e da sociedade em geral. Considerados por muitos tutores um membro da família, há quem não frequente locais, onde seus cães não sejam aceitos. Daí, o aumento de endereços pet friendly, inclusive praias. Os bichinhos adoram o imenso infinito das areais, onde podem correr livremente, rolar e saírem imundos. Há raças, como o Golden retriever, que não trocam a água por nada. Cada onda é uma festa. Mas toda essa diversão requer cuidados. Veja entrevistou a veterinária Thayná Gardés para saber como os pets podem aproveitar o verão sem perder a saúde. O excesso de calor pode causar queimaduras e desidratação, entre outros desconfortos, e o ambiente tem riscos, como doenças transmissíveis e perigo de afogamento. Abaixo tudo que você precisa saber, antes que seu pet coloque as patas na areia.

Quais as providências antes de levar um cão à praia? É importante atualizar o protocolo de vacinação e vermifugação do pet, devido a presença de animais, como pombas e mosquitos, além da possibilidade do contato com resíduos, que pode transmitir doenças.  Procure sempre orientação do veterinário, de acordo com o local do litoral que irá frequentar.

Cão tem que usar protetor solar? Sim, o uso de protetor solar, específico para cães é recomendável, especialmente os animais de pele clara ou que apresentem locais com pouco pelo como barriga e focinho. É muito fácil encontrar o produto em farmácias pet.

Há riso de desidratação?   O  calor intenso pode levar a desidratação, por isso tenha sempre à mão água fresca filtrada suficiente para ele. Não esqueça de colocar coleira e plaquinha de identificação, levar saquinhos para recolher as fezes, além de toalha e pote para água. Se for a primeira vez na praia, vá com calma. Deixe o cão explorar aos poucos e observe como ele reage ao ambiente.Outra coisa importante, certifique-se que a praia permite a presença de cães, infelizmente algumas proibições tem sido impostas com multas elevadas a quem leva animal na faixa de areia.

Há restrição de horário por causa do sol? Os melhores horários são pela manhã, até as 10 horas, e final da tarde, após às 16. O calor excessivo pode causar queimaduras nas patas devido à areia quente e superaquecimento.

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Pode entrar na água? Os cães podem, sim, entrar na água, desde que estejam supervisionados e que se observe que eles conseguem nadar. Alguns demoram para se acostumar com o barulho das ondas ou com água, então é importante respeitar o comportamento dele. O ideal é deixá-los à vontade para explorarem o ambiente da forma que se sentirem mais confortáveis. Eles não evem ser expostos a riscos como locais de ondas muito fortes, correntezas ou mar impróprio.

Depois da praia, como deve ser o banho? É importante um banho com água doce para retirar o sal, que pode causar irritação na pele e nos olhos. Secar adequadamente com toalha e secador em temperatura ambiente, se for muito peludo, principalmente entre os dedos, próximo a orelhas e rosto. Pode ser interessante hidratar a pele cães de pelo curto e cães de olhos sensíveis, manter um colírio lubrificante após.

Se ingerirem areia ou água salgada, tem problema? Em pequenas quantidades geralmente não causam problemas. Contudo, em excesso, a areia pode levar a problemas digestivos, como constipação ou obstrução intestinal. Sinais de alerta incluem vômito, apatia e dificuldade para evacuar.  Água salgada pode causar vômito, diarreia  e, em casos graves, intoxicação por sal (em grande quantidade). Ofereça água fresca constantemente para evitar a ingestão excessiva de água do mar e caso sejam observados sintomas como os colocados aqui, é fundamental que procure atendimento veterinário.

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Se o tutor passa o dia na praia, o cão também pode? Alguma precaução? É necessário providenciar um local fresco e com sombra, como a de um guarda-sol.  Ofereça água constantemente. É importante observar sinais de desconforto térmico, como ofego excessivo, inquietação e gengivas vermelhas ou pálidas. Se notar um quadro parecido, umedeça o cão com água doce para baixar a sensação térmica. Coloque toalhas molhadas, onde possa se deitar. Tudo isso ajuda. Atividades intensas devem ser evitadas nos horários mais quentes. A alta temperatura da areia queima os coxins (almofadinhas das patas). Se estiver muito quente, o ideal é levar o cão para casa, para o próprio bem-estar dele.

 

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