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Aaron Sorkin, o agitador de Hollywood

Indicado ao Oscar por 'Os 7 de Chicago', o diretor e roteirista se impõe como a voz crítica do cinema, denunciando dos políticos às redes sociais

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 14h01 - Publicado em 22 abr 2021, 19h21

Aaron Sorkin já era um proeminente roteirista de TV quando Steven Spielberg o convidou, em 2006, para conversar. O cineasta planejava produzir um filme e queria que Sorkin assinasse o roteiro. “Sabe os sete de Chicago?”, perguntou Spielberg. “Claro que sei”, respondeu com veemência o roteirista, para disfarçar que desconhecia o assunto — mas ávido pela chance de trabalhar com seu ídolo. Sorkin, então, mergulhou na história dos sete ativistas contrários à Guerra do Vietnã que foram acusados injustamente de conspiração, em 1969, por um protesto que terminou em confronto com a polícia. Além de ler biografias e de entrevistar personagens, ele se debruçou sobre as 21 000 páginas da transcrição do julgamento que marcou a história dos Estados Unidos pelo infame viés político. O esforço valeu a pena: Os 7 de Chicago, longa da Netflix, deu a Sorkin sua quarta indicação ao Oscar e disputa a estatueta de melhor filme neste domingo, 25. “A trama se revelou mais atual do que eu imaginava”, disse ele em entrevista exclusiva a VEJA, por videoconferência.

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Aos 59 anos, o diretor e roteirista é um dos nomes mais respeitados e bem pagos de Hollywood. Sua fortuna soma 90 milhões de dólares, mas o maior capital é o prestígio. Com talento para escrever diálogos afiados e expor os bastidores do poder, Sorkin examinou a política na série West Wing e fez um retrato realista da imprensa em The Newsroom. É dele também o roteiro de A Rede Social (2010), filme do cineasta David Fincher sobre a criação do Facebook.

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Nascido e criado em Scarsdale, subúrbio de classe alta em Nova York, Sorkin quis ser ator antes de perceber que levava jeito com as palavras. A carreira de roteirista começou no teatro e voltou-se para o cinema nos anos 90: Uma Questão de Honra, trama de sua autoria sobre o julgamento de um militar, virou filme com Tom Cruise. Duas décadas depois, estreou na direção com A Grande Jogada, de 2017. Ali, ele acentuou seu controle narrativo e o olhar treinado para examinar histórias reais, suas favoritas. Com Os 7 de Chicago, Sorkin se impõe, de uma vez por todas, como o mais brilhante agitador político de Hollywood.

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Publicado em VEJA de 28 de abril de 2021, edição nº 2735

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