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Abertura do Carnaval paulista passa por África, cinema e filosofia

Primeiro dia de folia em São Paulo terá homenagem a Arlindo Cruz, 'Star Wars' e princesa que foi escravizada no Brasil

Por Redação
Atualizado em 1 mar 2019, 11h00 - Publicado em 1 mar 2019, 11h00

Hollywood, Quênia, Arlindo Cruz, Descartes e Gandhi. Os nomes podem parecer desconexos entre si, mas todos eles estarão presentes no Anhembi nesta sexta-feira, 1º, durante a primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Carnaval paulista. Confira como deve ser a noite:

A Colorado do Brás dá início à festa às 23h15, após 25 anos fora do Grupo Especial. A famosa frase “hakuna matata”, perpetuada no filme O Rei Leão, será o ponto de partida do samba-enredo que vai celebrar a história, a cultura e a natureza quenianas.

Em seguida, é a vez da Império de Casa Verde, à 0h20. Neste ano, a escola da zona norte de São Paulo vai revisitar a familiar trajetória dos filmes de Hollywood, relembrando desde clássicos como O Mágico de Oz até o fenômeno pop Star Wars.

Em seguida, a celebração ganha um tom político com o desfile da Mancha Verde, à 1h25, homenageando a figura de Aqualtune, princesa congolesa e avó de Zumbi dos Palmares que foi escravizada no Brasil e lutou pelos direitos da população negra na época.

A Acadêmicos do Tucuruvi, que deve pisar no sambódromo às 2h30, mantém o tom engajado em seu desfile sobre a resistência do povo brasileiro frente à luta por igualdade e liberdade no país. “Somos todos iguais/ caminhando contra o vento, eu vou”, diz o samba-enredo, que ainda retoma versos de Pra Não Dizer que Não Falei das Flores, de Geraldo Vandré, canção que se tornou hino de resistência contra a ditadura militar brasileira.

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A bicampeã Acadêmicos do Tatuapé dá sequência à festa às 3h35, celebrando grandes personalidades revolucionárias: Alexandre, O Grande, Madre Teresa, Gandhi e Martin Luther King são alguns dos homenageados no desfile que fala sobre os grandes guerreiros da história.

Já os foliões da X-9 Paulistana, que entram no Sambódromo às 4h40, vão homenagear os 60 anos do sambista Arlindo Cruz, ex-membro do grupo Fundo de Quintal, com mais de 700 músicas gravadas. O músico sofreu um acidente vascular cerebral em 2017. Apesar de ser o convidado de honra, ele não poderá comparecer ao desfile em função do custo da infraestrutura necessária para viabilizar sua presença – que envolve aparato médico e de segurança especial. 

A folia paulista tem sua primeira noite encerrada com a Tom Maior, a partir das 5h45, com o samba-enredo Penso, Logo Existo repleto de questões filosóficas. De onde viemos e para onde vamos são algumas das questões que a escola promete abordar na avenida.

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