Os britânicos enfim verão, na TV, um documentário que promete causar polêmica ao revelar que princesa Diana se apaixonou por um guarda-costas com quem, inclusive, chegou a pensar em fugir. Diana: In Her Own Words (Diana, Segundo Suas Próprias Palavras) não é nada novo: o filme já foi exibido em 2004 no canal americano NBC após uma longa batalha judicial e provocou tanta celeuma que a britânica BBC desistiu de transmiti-los no Reino Unido. Agora, quando se completam 20 anos da morte de Lady Di em um acidente de trânsito em Paris, o Channel 4 planeja exibir o filme no próximo domingo, 6 de agosto.
O Channel 4 confirmou que o conde Charles Spencer, irmão de Diana, entrou em contato com a emissora. Mas o canal ressaltou que exibirá o documentário, como previsto, no próximo domingo.
O documentário reúne vídeos gravados com a princesa Diana no Palácio de Kensington por Peter Settelen, professor de dicção que ajudava Lady Di a preparar seus discursos públicos. Nas entrevistas, Diana sugere que o casamento com o primogênito da rainha Elizabeth II é desprovido de amor, dá detalhes sobre a sua vida sexual, e culpa a sombra de Camilla Parker Bowles, grande e eterna paixão de Charles, pela sua infelicidade. Hoje, o príncipe de Gales é casado com Camilla.
“Quando tinha 24 ou 25 anos, me apaixonei profundamente por alguém que trabalhava nesse entorno. E me parecia correto deixar tudo, simplesmente ir embora e viver com ele. Ele me dizia que essa era uma boa ideia também”, diz a princesa em um dos vídeos, sobre o guarda-costas Barry Mannakee, por quem teria se apaixonado.
Diana também nega que a relação com ele era puramente sexual. “Quando se descobriu tudo, ele foi expulso e depois se matou (em um acidente de moto). Esse foi o maior golpe da minha vida”, afirmou a princesa. Mais adiante, ela sugere que o segurança também pode ter sido “eliminado”.
Nas gravações, Diana ainda conta como o duque de Edimburgo disse a seu filho, Charlie, que ele poderia ter uma “aventura” com Camilla se seu casamento com ela fracasse.
(Com agência EFE)