Após críticas, ex-agente de atriz que acusou Weinstein se suicida
Jill Messick trabalhou com a atriz Rose McGowan, um dos principais nomes do movimento #MeToo
A produtora americana Jill Messick foi encontrada morta aos 50 anos em Los Angeles. Em um comunicado da família, divulgado pela revista americana The Hollywood Reporter, foi informado que Jill se suicidou na quarta-feira, depois de lutar por anos contra depressão e estava recebendo críticas, nas últimas semanas, por causa de um caso envolvendo Harvey Weinstein.
A americana atuou como agente da atriz Rose McGowan, um dos principais nomes do movimento #MeToo, criado por mulheres em todo o mundo para relatar casos de assédio e abuso sexual. No último ano, Rose acusou o produtor americano Harvey Weinstein de tê-la estuprado em janeiro de 1997, época em que ainda trabalhava com Jill.
Através do comunicado, a família da produtora revelou que ela foi diagnosticada com transtorno bipolar e afirmou: “Jill foi vítima da nossa nova cultura de compartilhamento ilimitado de informações e a complacência de aceitar declarações como fatos. A velocidade de disseminação de informações carregou inverdades sobre Jill como pessoa, o que ela estava incapaz de desafiar. Ela se tornou dano colateral de uma história já horrível”.
Depois do relato de Rose, a produtora começou a receber críticas de fãs por não ter denunciado o caso na época, de acordo com o comunicado divulgado. Jill deixa dois filhos, Jackson e Ava, além do atual parceiro, Dan Schuck.