Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Prorrogamos a Black: VEJA com preço absurdo

Barba, cabelo e unha: homens aderem aos esmaltes coloridos

Estimulados pela cultura do gênero neutro, eles derrubam uma das últimas barreiras a separá-los do exercício da vaidade

Por Cilene Pereira
12 set 2021, 08h00 • Atualizado em 4 jun 2024, 12h49
  • O preferido do cantor Harry Styles é o Mint Cand Apple, da Essie. Marc Jacobs, o estilista, gosta dos tons fechados de vermelho. Harry e Marc estão entre famosos representantes da tendência que finalmente dá aos homens a liberdade de fazer as unhas, hábito feminino. Cai por terra, assim, uma das últimas barreiras a impedir o exercício pleno da vaidade também a eles. Afinal, por que não? Há pelo menos dez anos a população masculina vem mudando o comportamento em relação ao cuidado com a aparência. Até 2023, o mercado global de produtos de beleza para homens chegará a 78 bilhões de dólares, segundo previsão da consultoria Research & Markets. O Brasil está em segundo lugar entre os maiores consumidores, atrás dos Estados Unidos. Enfeitar as unhas, portanto, é só mais um tantinho de vaidade satisfeita.

    O fenômeno ganhou força desde o ano passado. Nos Estados Unidos tem até nome: menicure, brincadeira linguística que junta as palavras men (homens) e manicure (igual em português). No Brasil, a moda começa a pegar. No salão de Gi Camargo, em São Paulo, aos poucos aumentam os espaços na agenda para o atendimento do público masculino. “Eles querem cuidar das unhas assim como fazem com o cabelo e a barba”, diz Gi, prestigiada especialista. Algumas empresas perceberam os novos ventos. No ano passado, a Chanel ampliou sua linha de produtos de beleza masculinos, a Boy de Chanel, integrando à coleção esmaltes nos tons preto fosco e natural. A Essie, fabricante da cor preferida de Harry Styles, incluiu na paleta nuances mais fechadas de cinza e verde, para atender ao gosto masculino.

    arte nail art

    Siga

    Um fator circunstancial e outro, de ordem comportamental, são responsáveis pela nova atitude. Muitos homens aderiram como forma de fugir do tédio durante este período de isolamento. Ao mesmo tempo, para a geração Z, nascida no início do século, não existe o que pode e o que não pode de acordo com o gênero. “Quem quer ouvir alguém dizer que você não pode pintar as unhas?”, resumiu o modelo Evan Mock. As unhas masculinas esmaltadas deixam de ser um detalhe cool e se transformam em manifesto. O cantor Lou Reed (1942-2013) e o Ziggy Stardust, de David Bowie (1947-2016), foram os primeiros a usá-las assim, como ato de insubordinação às convenções sociais nas décadas de 60 e 70. A força do movimento atual sugere que pode ter demorado, mas a rebeldia venceu.

    Publicado em VEJA de 15 de setembro de 2021, edição nº 2755

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    PRORROGAMOS BLACK FRIDAY

    Digital Completo

    A notícia em tempo real na palma da sua mão!
    Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
    PRORROGAMOS BLACK FRIDAY

    Revista em Casa + Digital Completo

    Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
    De: R$ 55,90/mês
    A partir de R$ 29,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.