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Bibi Ferreira dizia que o público era seu grande amor, relembra filha

Em entrevista coletiva, única filha da atriz, Teresa Cristina Ferreira, afirmou que a mãe acordou bem, mas após o café da manhã se queixou de falta de ar

Por Agência Brasil Atualizado em 13 fev 2019, 18h07 - Publicado em 13 fev 2019, 18h05
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  • A filha da atriz e cantora Bibi Ferreira, Teresa Cristina, afirmou nesta quarta-feira, 13, em entrevista coletiva, que sua mãe “viveu como queria” e “teve uma vida muito boa”. Bibi morreu em casa, aos 96 anos, de parada cardíaca.

    Segundo Tina, como Teresa era mais conhecida, Bibi amanheceu bem, tomou o café da manhã e depois se queixou de falta de ar. Medida a pressão, verificou-se que a pulsação estava fraca. Imediatamente, a família chamou uma equipe do Hospital Pró-Cardíaco. “Eles vieram muito rápido, mas quando chegaram, ela já tinha partido.”

    De acordo com Tina, nem os médicos entendiam como Bibi conservava a voz, apesar da idade avançada. “É um fenômeno da natureza”, diziam os médicos. Bibi atuou nos palcos até os 95 anos de idade. Em setembro do ano passado, divulgou nota, na qual comunicava que se afastava da vida pública.

    A filha de Bibi lembrou o respeito que a mãe tinha pelo público. “Ela sempre falou isso: ‘Eu vivo para o meu público. Eles são o grande amor da minha vida. E que fiquem na lembrança deles os trabalhos que eu fiz. O que eu pude dar, eu dei, de melhor'”. Tina destacou outra frase que a mãe sempre repetia: “No palco, é o momento em que eu não sou atingida por nada. É o momento em que me encontro com Deus”. Tina lembrou que sua mãe sempre falava que, para representar bem algum personagem, era preciso observar a vida e as pessoas. “É a melhor escola”.

    O empresário de Bibi, Nilson Raman, disse que a atriz era uma amiga de longa data. “Era uma mulher simples, generosa, amiga. Era uma mulher que, quando entrava no teatro, não saía sem se despedir de todo mundo, para agradecer por aquele dia de trabalho, fosse a camareira, fosse o diretor. Ela sempre falava para mim que, para quem faz teatro, todo mundo é importante. Se não abrir a cortina, não tem show”.

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