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‘Borat’ faz piada com Bolsonaro e o compara ao ditador Kim Jong-Un

Longa satírico do comediante Sacha Baron Cohen chegou ao Prime Video nesta sexta-feira e se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter mundial

Por Amanda Capuano Atualizado em 23 out 2020, 11h58 - Publicado em 23 out 2020, 11h47
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  • Sacha Baron Cohen como Borat, em novo filme satírico do atrapalhado jornalista do Cazaquistão  (//Divulgação)

    O presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi um dos alvos do ator Sacha Baron Cohen, na sequência do popular filme satírico Borat, de 2006, lançado nesta sexta-feira, 23, mundialmente na plataforma Prime Video, da Amazon. Na pele de um jornalista atrapalhado, Baron Cohen colocou Bolsonaro, ironicamente, na lista de “líderes mundiais durões”, ao lado de ditadores como o russo Vladimir Putin e o norte-coreano Kim Jong-un, e… “Kenneth West”, uma alfinetada no rapper Kanye West, que se lançou como candidato à Presidência americana, e é um notável apoiador de Donald Trump. O trecho se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter mundial, repercutindo na imprensa estrangeira.

    Com um humor altamente ácido, Baron Cohen se apropria da narrativa de apoiadores de Trump, e conta como os Estados Unidos foi destruído por um “homem mau com valores anti-americanos” chamado Barack Obama, que fez com que outros “africanos” virassem líderes políticos. Um exemplo disso? O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, que aparece na controversa foto fazendo “black face” (com o rosto pintado de preto), o que lhe rendeu uma acusação de racismo — e subsequentes pedidos de desculpas. Nesse deboche politizado, Cohen descreve como um maravilhoso novo premier, chamado “McDonald Trump”, assumiu o poder, fez a América “great again” (o slogan de Trump) e ficou “amigão” de outros líderes durões, entre eles Bolsonaro, colocado no mesmo balaio do nada democrata governante da Coreia do Norte.

    Confira a cena:

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    Gravado em sigilo durante a quarentena, o longa batizado em português de Fita de Cinema Seguinte de Borat se tornou, assim que foi anunciado, uma das estreias mais esperadas do ano. Isso porque Borat, de 2006, foi um estrondoso e inesperado sucesso mundial, que rendeu ao comediante uma indicação ao Oscar, e arrecadou 260 milhões de dólares em bilheteria. Na produção, Baron Cohen é o personagem título, um jornalista do Cazaquistão culpado pelo fracasso da nação e encarcerado em campos de trabalho forçado. Agora, passados 14 anos, ele é resgatado pelo governo e enviado aos Estados Unidos com uma missão: entregar um presente a Donald Trump, por intermédio de seu vice-presidente, Mike Pence, o “maior playboy dos Estados Unidos”, e conquistar o respeito do país.

    Borat, porém, não é a estreia de Bolsonaro em listas de filmes internacionais nada lisonjeiras. Em um episódio da série Explicando, da Netflix, o presidente aparece chamando o coranavírus de “fantasia”, ao lado de declarações do primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte, do presidente iraniano Hassan Rohani, do premier britânico Boris Johnson, então negacionista e, é claro, Donald Trump.

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