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“Botox, só nas axilas”

Sucesso em canais religiosos, o padre e cantor sertanejo Alessandro Campos, de 36 anos, estreou um programa na RedeTV! que mescla louvor e merchandising

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 15h55 - Publicado em 15 fev 2019, 07h00

Qual é o desafio de estrear em um canal não segmentado? Os espectadores das emissoras religiosas estão mais predispostos a se entreter com um padre. Num canal aberto, tenho de avançar por águas mais profundas. Deu certo: na semana passada, a audiência subiu de 0,5 para 1 ponto no Ibope. Não há tema proibido. Dou bênçãos e abordo temas do dia a dia, por mais complicados que sejam. Por exemplo: vamos colocar o Fabio Assunção no gongo? Não, ele é um ser humano e, como todos, pode atravessar problemas. Trataremos da dependência química com respeito.

O senhor fará merchandising? Sim, os merchans pagam os custos do programa. Faço propaganda de cosméticos, panelas, produtos para emagrecer, creme para dores, vitaminas…

O senhor também é cantor. Qual é o cachê de seus shows? O padre religioso faz voto de pobreza, já o diocesano — como eu — pode morar sozinho e ter outros afazeres. Viajo com uma equipe de mais de vinte integrantes, mas ao todo são cinquenta pessoas que trabalham comigo. Do dinheiro que ganhamos, cedo uma parte à Diocese de Mogi das Cruzes, da qual faço parte, e uso outra parte para manter a própria estrutura de shows. Cuido também de minha avó, de 93 anos, que está com Alzheimer. Todo trabalhador é digno de seu trabalho, então é evidente que recebo minha parte. Não sou nenhum milionário. O cachê está na média do ­showbiz, vai de 130 000 a 200 000 reais. Muitas vezes, nem 10% ficam com o padre. Sou um artista de Jesus Cristo.

Por que o senhor foi chamado para dar uma bênção a Jair Bolsonaro? Fui ordenado padre aos 23 anos, em Resende, pela Academia Militar das Agulhas Negras, na qual Bolsonaro serviu. Também fui tenente do Exército e capelão do Colégio Militar de Brasília, quando introduzi músicas sertanejas nas missas. Sabendo desse histórico, o Bolsonaro me chamou ao Hospital Albert Einstein para dar uma unção dos enfermos após a facada, em setembro. Sua esposa, Michelle, estava no quarto.

O senhor tem porcelana nos dentes. Aplica Botox também? Coloquei porcelana por indicação do dentista. Minhas roupas são presentes de fãs e fiéis. Botox, só nas axilas, para combater a sudorese. Não sou vaidoso.

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Publicado em VEJA de 20 de fevereiro de 2019, edição nº 2622

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