Edinalva Barbosa, 44 anos, vive há 5 em Londres, mas já era fã da família real desde a adolescência, quando de São Paulo acompanhava a trajetória de princesa Diana pela televisão. “Ela me conquistou quando começou a fazer trabalhos humanitários, a dar visibilidade para crianças que precisavam de ajuda. Me encantei ali”, conta.
A mesma paixão a fez cancelar os compromissos desta sexta-feira para estar em Windsor, a 40 quilômetros de Londres, e conseguir um bom lugar para dormir e ver, neste sábado, o cortejo que levará príncipe Harry e Meghan Markle após seu casamento. “Falei para minha patroa que eu tinha um casamento muito importante para ir, que não poderia trabalhar”, conta.
Foi através de um grupo no Facebook, chamado Legais da Inglaterra, que conta com quase 30.000 membros, que ela publicou sobre o acampamento e angariou alguns amigos virtuais na missão.
Entre elas Vera Lucia dos Santos, 40 anos, que também vive em Londres. “Para mim, este é um momento histórico. Harry quebra o protocolo. Casa com uma imigrante, de ascendência negra. Me senti representada”, conta.
Para além do encontro marcado pelo Facebook, a bandeira do Brasil colocada no acampamento improvisado atraiu outros brasileiros. Caso de Juliana Benetton, 42, carioca crescida em São Paulo, que vive há 18 anos na Inglaterra. “A família real motiva paixão, pois são tradicionais e meio que acessíveis ao mesmo tempo, qualidades que trazem respeito”, diz a organizadora de eventos que já viu a rainha e outros membros da realeza em diferentes ocasiões.
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