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Claudia Leitte ficou ‘constrangida’ com Silvio Santos. Ficamos todos

Dono do SBT, conhecido por seus impropérios, disse que não iria abraçar a cantora porque ficaria 'excitado' – no Teleton e diante de sua família

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 nov 2018, 16h28 - Publicado em 12 nov 2018, 11h54

Claudia Leitte foi a nova vítima de Silvio Santos. No comando do Teleton, no sábado, o dono do SBT chamou a cantora ao palco para se apresentar e, ao vê-la de braços abertos, negou-se a ceder um abraço. Disse que ficaria “excitado” por causa da maneira como Claudia vem se apresentando, e mais tarde fez referência à roupa que ela usava. A cantora ficou visivelmente constrangida no programa, o que ela confirmou nesta segunda-feira em seu perfil no Instagram. “Senti-me constrangida sim!”, escreveu, manifestando o sentimento que também tomou parte do público que acompanhou a cena, ao vivo ou mais tarde, pelas redes sociais. “A provocação vem disfarçada de piada, e as pessoas riem, porque acostumaram-se, parece-nos normal! (…) Definitivamente a culpa não é do que estamos usando!”

Silvio Santos já é conhecido por seus comentários debochados. A atitude do apresentador não chega a surpreender, mas nem por isso deixa de ser extremamente desrespeitosa. Afinal, o dono do SBT estava ali recebendo uma convidada para se apresentar em um programa beneficente, para atrair doações para a Associação de Assistência à Criança com Deficiência (AACD), instituição que, imagina-se, ele apoia, já que cede mais de um dia inteiro da programação de seu canal a ela. Depois da fala de Silvio, a câmera mostrou a família do empresário, e Rebeca Abravanel riu e balançou a cabeça.

A publicação de Claudia em seu Instagram foi mais do que correta. “Quando passamos por episódios desse tipo vemos em exemplificação o que acontece com muitas mulheres todos os dias, em muitos lugares”, escreveu. Minimizar comentários como os de Silvio dizendo que “é só uma piada” feita por alguém mais velho, que não entende os novos tempos, faz parte do problema, pois naturaliza não só o machismo que dela advém, mas a falta de respeito pura e simples. Chamar de piada, neste caso, ainda é impreciso: o momento não teve nem um fundo de graça.

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Aonde quer que eu vá, minha entrega é total. Tem que ser com todo amor do mundo, especialmente quando se trata de contribuir para o bem de alguém. Senti-me constrangida sim! Quando passamos por episódios desse tipo, vemos em exemplificação, o que acontece com muitas mulheres todos os dias, em muitos lugares. Isso é desenfreado, cruel, nos fere e nos dá medo. A provocação vem disfarçada de piada, e as pessoas riem, porque acostumaram-se, parece-nos normal! E lá se vai a nossa vida, cheia de reflexões quanto ao que usar como artista, como empresária, como esposa, como amiga, como empregada, como patroa… como mulher. Até que horas podemos estar nas ruas? Aprendemos a nos esquivar. Fizemos concessões porque fomos educadas assim. Mas, nós que somos vítimas! “Ah, mas se estivéssemos usando outra roupa?” Definitivamente a culpa não é do que estamos usando! A culpa é dessa atitude constrangedora e de dois pesos e duas medidas. Somos livres! Eu, como cantora, ciente do meu papel e da responsabilidade que carrego, sentia que precisava dizer isso a vocês, meus fãs, e a todas as pessoas, em especial às mulheres, que longe do olhar público sofrem todos os dias.

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