A Divisão de Polícia de Atendimento a Mulher (DPAM) do Rio de Janeiro enviou, na tarde desta segunda-feira, uma delegada ao Projac para investigar a conduta agressiva de Marcos com Emilly, observada especialmente na madrugada de sábado para domingo, quando ele a encurralou contra a parede, gritou, pôs o dedo no seu rosto e apertou seu pulso e seu cotovelo, o que a levou a reclamar de dor. As partes deverão prestar depoimento à delegada Viviane Ferreira, da Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá, até o final desta tarde. Um perito também está a postos para, caso seja preciso, entrar na casa do Big Brother Brasil e realizar exame de corpo de delito na estudante.
Segundo Marcia Noeli, delegada responsável pelo DPAM do Rio de Janeiro, cabe a Emilly pedir proteção à Lei Maria da Penha quanto ao constrangimento psicológico imposto por Marcos, mas, no que se refere às agressões físicas, a denúncia pode partir de qualquer um. “Assistimos aos vídeos do programa e observamos uma mancha escura no punho da Emilly. Determinei que a delegada Viviane, que cobre área onde está o estúdio da Rede Globo, fosse ao local apurar o caso. Um perito da Polícia Forense está a posto para ir ao Projac se ela julgar necessário um exame de corpo de delito.”
Noeli também contou a VEJA que uma juíza da divisão está pronta para receber o pedido de medidas protetivas de urgência cabíveis, caso Emilly afirme se sentir ameaçada pela presença de Marcos. Para a delegada, as medidas podem culminar na expulsão do participante da 17ª edição do reality show.