Festival de Coachella vai reunir milhares sem exigir vacina ou máscaras
Evento retornará em abril pela primeira vez após a pandemia, e livre de exigências sanitárias; no Brasil, Lollapalooza ainda não definiu protocolo
O Festival de Coachella, um dos mais descolados e instagramáveis dos Estados Unidos, que acontece anualmente perto de Palm Springs, no sul da Califórnia, anunciou que a edição deste ano – a primeira desde o começo da pandemia – não exigirá do público vacina, teste ou o uso de máscara. Antes da Covid-19, o festival costumava reunir cerca de 120 000 pessoas por dia – e a expectativa é que esse mesmo número de pessoas se repita na nova edição, que terá como atrações principais os astros Billie Eilish, Harry Styles e Kanye West.
Segundo um comunicado da empresa Goldenvoice, organizadora do evento e ligada à gigante global AEG Live, “não há garantias expressas ou implícitas de que os participantes do festival não serão expostos à Covid-19” e que as políticas de acesso ao evento poderão mudar caso a pandemia piore novamente nos Estados Unidos. A decisão de exigir ou não vacina nos festivais tem sido alvo de divergências nos últimos meses. No ano passado, por exemplo, a edição do Lollapalooza em Chicago não exigiu máscaras nos primeiros dois dias de festival, mas mudou de posição nos dois dias seguintes.
Enquanto isso, aqui no Brasil, a exigência ou não de máscaras e comprovante de vacinas também segue confusa. O primeiro grande festival de música que será realizado pós-vacinação em massa dos brasileiros será o Lollapalooza, previsto para os dias 25, 26 e 27 de março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Procurada pela reportagem de VEJA, a assessoria do festival informou que se não definiu ainda quais serão os protocolos de saúde, e que eles serão divulgados somente em data mais próxima do evento.