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Jon Batiste apresenta o jazz aos mais jovens

Indicado ao Oscar de melhor trilha pela animação 'Soul', o músico conta a VEJA como sua vida inspirou o protagonista fantasma do filme

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 14h11 - Publicado em 2 abr 2021, 06h00
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  • SEM MODÉSTIA - Batiste, sobre o seu último trabalho: “Obra-prima do pop negro” -
    SEM MODÉSTIA - Batiste, sobre o seu último trabalho: “Obra-prima do pop negro” - (Gonzalo Marroquin/Getty Images)
    SEM MODÉSTIA - Batiste, sobre o seu último trabalho: “Obra-prima do pop negro” -
    SEM MODÉSTIA – Batiste, sobre o seu último trabalho: “Obra-prima do pop negro” – (Gonzalo Marroquin/Getty Images)

    Na mais recente animação da Pixar, Soul, almas jovens habitam uma espécie de pré-escola do Além, onde adquirem as características que terão em sua futura vida humana. Mentores como Einstein e Platão estão ali para inspirar as alminhas. Na Terra, Joe Gardner, um professor de música para crianças e fracassado pianista de jazz, morre no mesmo dia em que consegue a sonhada vaga numa banda. Ao fugir da morte, sem querer, ele vai parar nessa escolinha, onde é confundido com um mentor e ganha a espinhosa tarefa de inspirar a alminha mais rebelde do pedaço. A saída para domar a aluna difícil, claro, está no jazz. Tal como o personagem, o pianista americano Jon Batiste, de 34 anos, também abraçou a missão de levar o gênero musical às novas gerações, mais afeitas ao pop e ao hip-hop. Autoridade para tanto não lhe falta: Batiste é um dos coautores da música-tema do filme e, ao lado de Trent Reznor e Atticus Ross, está indicado ao Oscar de trilha sonora. Mais que isso, é a própria inspiração do tocante professor fantasma de Soul. “Jazz é uma música que explora o poder da alma humana. É divino”, disse Batiste em entrevista pelo Zoom a VEJA.

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    Nascido em uma família de músicos de Nova Orleans, ele se apaixonou pelo jazz ainda na infância, quando seu pai o levou a contragosto a um clube da cidade. Essa história, aliás, acabou sendo incorporada ao personagem da Pixar. No filme, Gardner diz aos alunos: “Vi um cara que mandava notas com tanta vontade que, quando chegou ao solo, ele fechou os olhos e eu senti que flutuava. Foi quando eu decidi que queria ser igual a ele”. O roteiro pegou emprestada essa frase de Batiste, que teve a mesma reação ao ser levado ao clube pelo pai. “Foi um trabalho colaborativo. Muitas vezes, influenciei a história para além da música”, diz o artista. Os longos e indomáveis dedos do pianista de Soul também foram moldados nos do músico real.

    INSPIRAÇÃO - O protagonista de Soul: os dedos do músico real -
    INSPIRAÇÃO - O protagonista de Soul: os dedos do músico real – (Disney+/.)

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    Batiste ganhou fama nos Estados Unidos como integrante da banda do talk-show do humorista Stephen Colbert. Já lançou nove álbuns, todos voltados ao jazz. Mas, no recém-lançado We Are, promove uma mistura do ritmo com o R&B, o soul e o rap. “Duke Ellington, meu maior ídolo, uma vez disse que deveríamos descategorizar os gêneros musicais. Foi isso que decidi fazer”, explica.

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    Com seu jeito expansivo e simpático, Batiste conseguiu colocar novamente em evidência um gênero que nem sempre empolga as massas como mereceria. E ele não tem pudor em valorizar sua façanha. Sem modéstia, o pianista descreve seu novo trabalho como uma “obra-prima do pop negro”. Se a estatueta do Oscar vier de fato, na noite do próximo dia 25, ele se confirmará como a encarnação do novo espírito do jazz.

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    Publicado em VEJA de 7 de abril de 2021, edição nº 2732

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