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Letícia Sabatella elogia posicionamento da Globo na pandemia: ‘Me comoveu’

Enquanto aguarda retorno das gravações da novela 'Nos Tempos do Imperador', atriz participou de homenagem a Aldir Blanc com a Orquestra Sinfônica do Paraná

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 ago 2020, 11h36 - Publicado em 3 ago 2020, 11h19

“Eu estou em Guaratuba, junto aos meus. Aqui é mais tranquilo para a gente se proteger”, disse a VEJA a atriz Letícia Sabatella, 49 anos, durante sua quarentena no litoral do Paraná. Parte do elenco da próxima novela das 6 da Globo, Nos Tempos do Imperador, que teve as gravações interrompidas pela pandemia, Letícia elogia a rapidez da emissora ao colocar suas lucrativas tramas em pausa, além do posicionamento do jornalismo da casa, que acirrou a oposição entre o canal e o presidente Jair Bolsonaro. “Este cuidado imediato da Globo conosco me comoveu imensamente, assim como seu trabalho ao divulgar informações corretas. Diante do desleixo do presidente eleito, a conduta da Globo foi fundamental para a conscientização de muitas pessoas”, diz Letícia, crítica contumaz de Bolsonaro.

Enquanto aguarda a volta ao folhetim – segundo ela, a previsão para retomada das gravações será depois de janeiro —, Letícia gravou uma homenagem ao compositor Aldir Blanc, juntamente com a Orquestra Sinfônica do Paraná. Com os músicos em suas residências, a atriz entoou o maior clássico de Blanc, O Bêbado e o Equilibrista, sozinha num vazio Teatro Guaíra, em Curitiba.

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“Cantar desta vez foi como uma prece de cura. De cuidado. Entrei no teatro que estava fechado havia três meses e vi os meninos vestidos de astronautas para me receber. Sem contatos, marcações no chão. Foi um momento especial e de perceber que a arma do artista é fazer o show continuar”, diz.

Letícia ainda exaltou o legado deixado por Aldir Blanc. “Nem sei onde termina o Brasil e onde começa o Aldir. Com ele, aprendi um Brasil bonito, rico, vibrante e sensível. Sua morte, justamente nesta crise social, sanitária e da democracia, foi um duro golpe na nossa esperança equilibrista”. A atriz finaliza ressaltando seu posicionamento político. “Nossa maior arte no Brasil ainda precisa ser a resistência. Pois um Estado que não se pretende democrático, por ganância de poucos, não quer outra coisa senão um povo ignorante para ser amedrontado com ameaças obscurantistas, manipulado e usurpado em sua potência e soberania.”

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Confira abaixo a apresentação da atriz com a orquestra:

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