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Luiza Brunet retorna ao Carnaval carioca como musa da Imperatriz

Ela desfilou de mãos dadas com o carnavalesco Cahê Rodrigues

Por Da redação
Atualizado em 19 fev 2017, 11h15 - Publicado em 19 fev 2017, 10h22

Quem compareceu ao ensaio técnico da escola de Samba Imperatriz Leopoldinense na noite deste sábado, no Sambódromo do Rio de Janeiro, pode reviver uma cena clássica da escola: ver a modelo Luiza Brunet desfilando com as cores da agremiação.

 

Ela desfilou de mãos dadas com o carnavalesco Cahê Rodrigues e foi muito aplaudida pelo público. Luiza foi rainha da bateria da escola por mais de uma década, mas deixou o posto em 2012. Este ano ela voltou no papel de “musa” da Imperatriz.

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Para este Carnaval, o enredo da escola de samba provocou a reação de lideranças do agronegócio e entidades do setor. O samba “Xingu: o clamor que vem da floresta” exalta a luta dos povos indígenas e alerta para os riscos que sofrem as etnias nativas e, de acordo com a agremiação, não é uma crítica direta ao agronegócio.

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“Jardim sagrado, o caraíba descobriu/Sangra o coração do meu Brasil/O Belo Monstro rouba as terras dos seus filhos, devora as matas e seca os rios/Tanta riqueza que a cobiça destruiu”, diz trecho do samba-enredo, interpretado como uma crítica por lideranças do agronegócio.

Além da canção, o desfile vai trazer alas que tratam de ameaças sofridas pelos índios. A que gerou mais polêmica se chama “Fazendeiros e seus agrotóxicos”. “Por incompetência e erro brutal de alguém no seu conjunto de decisões carnavalescas, surge lá uma ala horrenda, demoníaca, desgraçada”, criticou José Luiz Megido, do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS).

“É inadmissível, ultrapassado e insustentável, que o agronegócio seja colocado como ‘vilão do meio ambiente, da natureza e da população’ no samba-enredo da Escola Imperatriz Leopoldinense para o carnaval 2017”, escreveu a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás em nota pública.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) também fizeram críticas públicas à Imperatriz Leopoldinense. Entidade máxima do setor, a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), vai aguardar reunião do conselho para se manifestar.

No Congresso, o enredo carnavalesco também não foi bem recebido. O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), prometeu articular a realização de uma sessão temática no plenário da Casa, para investigar os possíveis ataques feitos ao agronegócio. “Vou buscar a realização de sessão para discutirmos os motivos de um samba-enredo que denigre a imagem do agronegócio”, afirmou.

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