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MoMA compra pintura de Tarsila do Amaral por cerca de US$ 20 milhões

'A Lua', da fase antropofágica da artista, foi pintado em 1928, mesmo ano em que ela produziu o 'Abaporu'

Por Redação
Atualizado em 27 fev 2019, 20h04 - Publicado em 27 fev 2019, 19h46
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  • A pintora Tarsila do Amaral
    A pintora Tarsila do Amaral  (Carlos Namba/Dedoc)

    O Museu de Arte Moderna (MoMA), em Nova York, anunciou nesta quarta-feira, 27, a compra da pintura A Lua, de Tarsila do Amaral. Estima-se que a peça, da fase antropofágica da brasileira, tenha sido comprada por cerca de 20 milhões de solares (ou 74 milhões de reais). Se confirmado, o valor é o mais alto já pago por uma obra de pintor brasileiro – o recorde anterior é de Vaso de Flores, de Alberto da Veiga Guignard, leiloada por 5,7 milhões de reais em 2015.

    'A Lua', de Tarsila do Amaral
    ‘A Lua’, de Tarsila do Amaral (MoMA/Divulgação)

    As negociações, segundo a assessoria de imprensa de Tarsilinha do Amaral, como é conhecida a sobrinha-neta e administradora do espólio da artista, duraram cerca de um ano – estavam em curso desde fevereiro de 2018, quando o museu abriu a exposição Tarsila do Amaral: Inventing Modern Art in Brazil, a primeira retrospectiva de um artista brasileiro no MoMA.

    A Lua foi pintado em 1928, mesmo ano em que produziu a tela inaugural do movimento antropofágico, Abaporu, hoje pertencente ao acervo do Malba, de Buenos Aires. A Lua destaca-se por sua composição sensual, altamente estilizada e feito com uma paleta rica em cores muito saturadas.

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    Nascida em São Paulo em 1886 no seio de uma família que possuía plantações de café, Tarsila do Amaral estudou música e belas artes antes de se mudar a Paris em 1920, onde seguiu com seus estudos em arte. Nessa década, viajou constantemente entre a capital francesa e sua cidade natal, embora tenha sido em Paris onde completou o que chamou de “serviço militar em Cubismo” nos ateliês de André Lhote, Fernand Léger e Albert Gleizes. Lá conheceu também grandes figuras das vanguardas artísticas, como Constantin Brancusi, Jean Cocteau e Pablo Picasso.

    (Com EFE)

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