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Monet atacado com purê de batata expõe nova tática de ativistas do clima

Quadro do mestre impressionista francês é o mais recente alvo de uma série de protestos que visam chamar atenção para o aquecimento global

Por Amanda Capuano Atualizado em 24 out 2022, 14h39 - Publicado em 24 out 2022, 14h27

Ingredientes culinários invadiram de forma inusitada o mundo da arte nas últimas semanas. No domingo, 23, dois ativistas climáticos atiraram purê de batata no quadro Grainstacks, de Claude Monet, exposto no Museu Barberini, em Potsdam, na Alemanha. A ação acontece dias depois que outra dupla atirou molho de tomate no quadro Girassóis, de Van Gogh, em Londres.

Nas redes sociais, o grupo alemão Letzte Generation reivindicou a ação. “Se é preciso uma pintura com purê de batata ou sopa de tomate atirada nela para fazer a sociedade lembrar que o consumo de combustível fóssil está matando a todos nós, então entregaremos purê de batata em um quadro”, escreveu a organização. O grupo também identificou os ativistas como Mirjam Herrmann, de 25 anos, e Benjamin. Os dois foram presos no domingo, e são investigados por danos materiais e invasão.

Leiloado em 2019 por 110 milhões de dólares, o quadro de Monet não sofreu danos, já que a comida foi lançada no vidro de proteção. O museu informou nas redes sociais que a pintura voltará a ser exposta no mesmo local nesta quarta-feira, 26, como parte da exposição permanente da instituição.

Antes de colocarem comida na receita, grupos ativistas vinham colando as próprias mãos em obras de arte há meses para chamar a atenção para as mudanças climáticas. No Reino Unido, além do tomate no quadro de Van Gogh, ativistas se colaram em uma série de obras-primas, incluindo uma cópia do século XVI de A Última Ceia, de Leonardo da Vinci. Já na Itália, escolheram se grudar em uma escultura exposta no Vaticano e em obras da Galeria Uffizi, em Florença.

As organizações dizem que a ideia não é danificar as obras. Até agora, as ações tem sido feitas em quadros protegidos por vidros, ou são feitas visando a moldura das peças, onde as mãos dos ativistas costumam ser coladas. Pintadas por nomes reconhecidos como Da Vinci, Van Gogh e Monet, as peças atacadas despertam interesse – e acabam atraindo mais atenção para a causa. A quantidade de ações nos últimos meses, porém, pode acabar banalizando essa espécie de “modus operandi” — talvez por isso os ativistas tenham colocado comida na receita, já que só a cola já não surtia tanto efeito.

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