Morte dos Mamonas Assassinas completa 20 anos. Relembre trajetória
Músicos morreram em 2 de março de 1996 em um acidente de avião
Há exatos 20 anos, no dia 2 de março de 1996, o avião que levava a banda Mamonas Assassinas de Brasília até Guarulhos sofreu um acidente, e nenhum integrante sobreviveu. A trágica morte chocou milhares de fãs do grupo, que atingiu um sucesso meteórico apenas um ano antes. Formada por Dinho, Bento, Sérgio, Samuel e Júlio, a banda lançou o primeiro – e único – álbum sob o nome Mamonas Assassinas em junho de 1995. Logo as canções escrachadas e cheias de palavrões dominaram o país. Crianças e adolescentes não paravam de cantar as letras de Pelados em Santos, Vira-Vira, Sabão Crá-Crá,e Robocop Gay. O disco vendeu quase 3 milhões de cópias.
Confira na lista abaixo curiosidades da trajetória da banda:
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O primeiro e único fiasco
Como Utopia, o grupo lançou apenas um disco, com o mesmo nome da banda, em 1992. O LP tinha apenas seis canções e foi um fiasco comercial: das 1 000 cópias produzidas, apenas cem foram vendidas. Mesmo assim, o grupo seguiu fazendo pequenas apresentações na periferia de São Paulo.
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O sucesso
A banda adotou um estilo que misturava vários gêneros, como forró, brega, pagode e rock, além de mudar completamente o visual com fantasias, chapéus e perucas. O símbolo da banda é o mesmo da marca Volkswagen, mas virado de ponta cabeça, para formar um M e um A. Em junho de 1995, os Mamonas Assassinas lançaram seu primeiro disco, autointitulado, e que trouxe diversos hits como Pelados em Santos, Vira-Vira, Robocop Gay e Mundo Animal. A banda explodiu no país inteiro, começou a fazer shows em todos os lugares e adotou uma rotina apertada que incluia shows, com cachês a 75.000 reais, participações em programas de TV e muitas viagens.